Notícias
Home / Conteúdos / Notícias / “A Internacional” nas versões Big Band e Punk Rock

“A Internacional” nas versões Big Band e Punk Rock

489473A Internacional, hino internacionalista que inspira socialistas de todas as partes do mundo há mais de 140 anos, tem versões conhecidas em pelo menos 92 línguas.

A letra original da canção foi escrita em francês, em 1871, por Eugène Pottier, que havia sido um dos membros da Comuna de Paris. A canção foi concebida como um poema para ser cantado no ritmo da Marselhesa, o hino nacional francês. Em 1888, Pierre De Geyter transformou o poema em música. A partir de então, A Internacional começou a ser cantada por grupos de operários socialistas e anarquistas a partir do começo da década de 1890.

Ela foi cantada pela primeira vez no Brasil em 1o maio de 1906, durante uma manifestação em São Paulo. A Internacional ganhou particular notoriedade entre 1922 e 1944, quando se tornou o hino da União Soviética.

Mesmo tendo sido escrita há 142 anos, o poema continua inspirando músicos contemporâneos.

A versão abaixo, em estilo Big Band, aparece no encerramento do bom filme do cineasta Michael Moore “Capitalism: A Love Story” (Capitalismo: Uma História de Amor), lançado em 2009. A letra é uma adaptação da original, um pouco mais livre do que as tradicionais traduções. (Veja a letra ao final do artigo)

Assista o video clicando aqui: https://www.youtube.com/watch?v=QP4l_PeBMyk

Em 2003, a banda punk brasileira, Garotos Podres, lançou um CD com a versão abaixo. A versão da banda segue a letra da versão brasileira tradicional da Internacional. A única modificação diz respeito ao refrão (Bem unidos façamos…) que deixa de ser cantado a cada 8 versos e passa a ser entoado apenas na parte final da música. (Veja a letra abaixo)

Assista o vídeo clicando aqui: https://www.youtube.com/watch?v=wxtQW0G3Hwg

Letra em Inglês (Versão Big Band)

Arise, ye workers from your slumber,
Arise, ye prisoners of want.
For reason in revolt now thunders,
and at last ends the age of cant!
Away with all your superstitions,
Servile masses, arise, arise!
We’ll change henceforth the old tradition,
And spurn the dust to win the prize!
So comrades, come rally,
And the last fight let us face.
The Internationale,
Unites the human race.
So comrades, come rally,
And the last fight let us face.
The Internationale,
Unites the human race.
No more deluded by reaction,
On tyrants only we’ll make war!
The soldiers too will take strike action,
They’ll break ranks and fight no more!
And if those cannibals keep trying,
To sacrifice us to their pride,
They soon shall hear the bullets flying,
We’ll shoot the generals on our own side.
So comrades, come rally,
And the last fight let us face.
The Internationale,
Unites the human race.
So comrades, come rally,
And the last fight let us face.
The Internationale,
Unites the human race.Arise, ye workers from your slumber,

Arise, ye prisoners of want.
For reason in revolt now thunders,
and at last ends the age of cant!
Away with all your superstitions,
Servile masses, arise, arise!
We’ll change henceforth the old tradition,
And spurn the dust to win the prize!
So comrades, come rally,
And the last fight let us face.
The Internationale,
Unites the human race.
So comrades, come rally,
And the last fight let us face.
The Internationale,
Unites the human race.

No more deluded by reaction,
On tyrants only we’ll make war!
The soldiers too will take strike action,
They’ll break ranks and fight no more!
And if those cannibals keep trying,
To sacrifice us to their pride,
They soon shall hear the bullets flying,
We’ll shoot the generals on our own side.
So comrades, come rally,
And the last fight let us face.
The Internationale,
Unites the human race.
So comrades, come rally,
And the last fight let us face.
The Internationale,
Unites the human race.

Letra em Português (Versão Garotos Podres)

De pé, ó vítimas da fome
De pé, famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra

Cortai o mal bem pelo fundo
De pé de pé não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo ó produtores

Senhores patrões chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum

Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós com nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito

O Crime do rico a lei o cobre
O estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido

A opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres

Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha

Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Queremos que nos restituam
O povo quer só o que é seu

Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores

Se a raça vil cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais

Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasita deixa o mundo

Ó parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol te fulgurar

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional

Veja também

Diretório Nacional aprova conjunto de iniciativas para eleições 2024

As resoluções definiram o Dia “D” das pré-candidaturas, recursos para mulheres e candidaturas negras e …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comente com o Facebook