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Coneb traz mudanças ao movimento estudantil

Jornal DS – 18. Congresso da UNE terá delegação por universidade.

O 11º Coneb da UNE (Conselho Nacional de Entidades de Base, ou seja, centros e diretórios acadêmicos) aconteceu em meados de abril em Campinas, e trouxe novas perspectivas para o movimento estudantil universitário em âmbito nacional. Primeiro, porque há oito anos esse importante fórum não era convocado, e aconteceu agora, diante de um período turbulento e em pleno ano eleitoral. Segundo, porque traz novidades importantes para a própria estrutura do movimento.

Foram credenciados mais de 2 mil delegados e delegadas do Brasil inteiro, configurando-se como o maior Coneb já realizado pela UNE – eram 6 mil participantes. Segundo resolução aprovada, a ser ratificada pelo Congresso da entidade, o fórum de base passará a ser realizado a cada dois anos.

No âmbito da conjuntura nacional, numa das mais importantes votações do conselho, a UNE aprovou sua aversão à candidatura de Geraldo Alckmin apresentada por PSDB e PFL. A diretoria da entidade pretende encaminhar, junto a outros movimentos sociais, uma campanha que debata um projeto popular para o Brasil, o que inclui, necessariamente, a derrota do projeto liberal-conservador. Vale destacar que, no estado de São Paulo, a gestão Alckmin foi marcada pelo enfrentamento truculento com os movimentos sociais da área de educação e o sucateamento acelerado do ensino público.

Novo formato
A grande novidade ficou por conta da reformulação do formato das eleições de delegados aos congressos da UNE. A partir de agora, as delegações serão por universidade, não mais por curso. O novo formato deve coibir fraudes e politizar a relação dos delegados tanto com sua base quanto com o congresso. Isso implica que, em universidades onde o movimento é organizado, a diversificação de idéias será privilegiada, enquanto as universidades nas quais o movimento não consegue se articular encontrarão um espaço importante para promover essa organização.

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