A 2800m. Equador recebe a primeira edição continental do Fórum.
A Campanha Continental contra a ALCA será um dos eixos principais do I Fórum Social das Américas que se realizará em Quito, Equador, do 25 a 30 de julho próximo. O centro dos debates será a contraposição entre a “agenda ALCA” e as alternativas populares ao “livre comércio”.
Um ponto central será a articulação continental para a mobilização contra a reunião de ministros da ALCA, marcada para acontecer no Brasil no segundo semestre para finalizar os acordos. Também em Quito se tentará lançar uma campanha mundial articulando o combate ao “livre comércio” em todas as frentes: OMC, ALCA e Tratados de Livre Comércio regionais.
Bravos andinos
A escolha do Equador como sede do primeiro FSA partiu de um reconhecimento simbólico: o país é uma das nações da América em que a luta contra o neoliberalismo tem sido proeminente, com uma presença especial do movimento indígena, um dos mais organizados do continente. Desde 2001, as organizações sociais e cidadãs comprometidas com essa causa se conformaram na Assembléia Equador do FSM, a instância responsável pela organização logística do FSA 2004.
Entre as entidades organizadoras estão a Agencia Latino-americana de Informação (ALAI), a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Ecuador (CONAIE), o Conselho Latino-americano de Igrejas (CLAI) e a Rede de Mulheres Transformando a Economia (REMTE). O evento pretende afirmar o FSM como um processo permanente de busca e construção de alternativas, que não se reduz aos eventos em que se apóia.
No mesmo período ocorre a terceira edição do Fórum Mundial de Educação em Porto Alegre. Antes disso, de 25 a 27 de junho, acontece o Fórum Social da Tríplice Fronteira, em Puerto Iguazu, na Argentina. Inscrições de atividades e de delegações ao Fórum Social das Américas podem se dar na página www.forosocialamericas.org, onde também é possível obter informações sobre a programação geral.