A formação de uma consciência democrática-popular no Brasil, liderada pelo presidente Lula, pode mudar o cenário político e econômico do país.

Há hoje um processo inicial de formação de consciência do campo democrático-popular, do qual participa ativamente a liderança do presidente Lula, que é preciso mudar. Esta formação de consciência, se decisivamente aprofundada, tem o potencial de criar as condições políticas necessárias para impor à extrema direita brasileira uma derrota histórica nas eleições presidenciais de 2026.
A primeira manifestação desta consciência identificou o “campo da comunicação” do governo como necessário de ser profundamente alterado. De fato, neste campo, as esquerdas brasileiras e o campo democrático sofrem historicamente de uma desvantagem histórica e estrutural diante das mídias empresarias, profundamente agravada com a formação das redes bolsonaristas e da extrema-direita em geral na internet. Diante delas, identificou-se corretamente a ausência de um sistema e uma dinâmica pública que permitisse ao governo e, em particular, à liderança de Lula comunicar-se diretamente com a maioria do povo brasileiro neste novo contexto de desinformação e de extrema polarização.
Em um segundo momento, e vinculado a esta consciência em formação, construiu-se a formulação de que faltariam ao governo “marcas populares”, que estabelecessem com nitidez a identidade do governo e que contrastassem com a extrema direita e a direita neoliberais. Na ausência delas, haveria uma dificuldade de apropriação política pública e na base social democrático-popular dos avanços conquistados pelo governo. Mais além da comunicação, portanto, haveria uma necessidade de concentrar e dar dinamismo a algumas agendas políticas e políticas públicas, mais importante ainda em um governo de ampla coalizão com partidos e lideranças conservadoras.
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