“Agora, é com a gente”, disse o vice-líder do governo Lula, deputado Elvino Bohn Gass (PT/RS) ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, na manhã desta quarta-feira (30). Os dois parlamentares – Pacheco, como representante do Congresso e Bohn Gass como relator – receberam do presidente Lula, o projeto de lei do Plano Plurianual Participativo para o período de 2024 a 2027.
A previsão de despesa que está no projeto alcança R$ 13,3 trilhões. São R$ 8,86 trilhões de verbas orçamentárias do governo federal, R$ 3,88 trilhões de recursos não orçamentários (subsídios tributários e creditícios e financiamentos de bancos públicos) e R$ 566 bilhões em investimentos de empresas estatais. O projeto contém 88 programas e traça 464 objetivos.
“Trata-se do mais popular Plano Plurianual da história porque foi construído com a participação de milhões de pessoas. E os objetivos são bastante ousados, mas realizáveis. Eu destaco a elevação do PIB per capita dos atuais R$ 46,155 ao ano para R$ 53,351 até 2027. Alcançar isso significa melhorar, de fato, a vida de cada um e cada uma, e de toda a sociedade brasileira”, afirma Bohn Gass.
O deputado cita, ainda, outros grandes objetivos do PPA: reduzir desmatamento da Amazônia de 11,6 mil kms quadrados para 2,3 mil quilômetros quadrados, fazer a taxa de extrema pobreza cair de 6% para 2,72% até 2027, reduzir a diferença de renda entre ricos e pobres de 3,60 vezes para 3,16 vezes e baixar o desemprego de 9,25% para 6,63%.
Bohn Gass começa, agora, a receber as contribuições dos congressistas, mas lembra que emendas com maior chance de serem aceitas devem estar em consonância com as ações prioritárias previstas no projeto do governo como atenção primária e especializada à saúde, segurança alimentar e combate à fome, promoção do trabalho digno, educação básica, enfrentamento da crise climática, reindustrialização, destravamento da infraestrutura e preparação das pessoas para a economia do conhecimento.
“COM OS OLHOS DO POVO” – Na cerimônia que marcou a entrega do PPA ao Congresso, o presidente Lula disse que o Estado brasileiro retomou sua capacidade de planejamento. “E, sem deixar de lado o que é urgente, voltamos a olhar para o futuro. A participação social está de volta e, como resultado, temos um Plano Plurianual que enxerga com os olhos do povo, o futuro que o Brasil precisa.”
Via Gabinete Bohn Gass