Em artigo, o cientista político Wagner Romão debate a polarização e a fragilidade democrática no Brasil.
“Não há mais condições de rompermos a crise do sistema eleitoral e partidário sem apontarmos para a sociedade a formação de um bloco sólido, plural, mas unificado em torno de um programa comum que a população se identifique. A eleição precisa ter o caráter pedagógico da identidade com um programa, um projeto de longo prazo, animado por uma Frente política ampla mas com uma coerência programática e objetivos comuns”, defende Raul Pont.
Encontro aprovou que o PT não terá candidatura ao Senado mesmo tendo um Senador eleito em 2010, José Pimentel, que honrou e desejava renovar seu mandato, tendo outros nomes à disposição do partido, como os da Deputada Federal Luizianne Lins e do Deputado José Guimarães e tendo duas vagas à sua disposição, conforme permite a legislação eleitoral.
O caos econômico, social e institucional instalado pelo golpe e seu programa neoliberal radical a partir da destituição da presidenta Dilma atinge em 2018 seu momento crítico. A vida do
Ortellado expressa uma visão que faz a crítica da “narrativa” petista sem que se pesem os retrocessos ocorridos após a destituição de Dilma. Hoje, os grupos que mandam no país não mais têm que lidar com o PT à frente do poder executivo federal. Pode ser pouco para Ortellado, que elabora sua crítica sob o manto de um pseudo-descortinamento da realidade que não considera os percalços e aprendizados do experimentar a política. Mas o povo pé-no-chão que quer Lula e o PT de novo no poder sabe muito bem o que está em jogo nestas eleições.
Ao longo dos últimos 30 anos, refluiu o ativismo de esquerda, aquele que conectava local de trabalho e local de moradia – e se realizava em paróquias, associações ou subsedes sindicais. Em seu lugar, cresceu um outro organizador de rotinas, aspirações e desejos – as igrejas evangélicas, que se multiplicaram, precisamente, depois de 1980. Uma escola de política se esvaziava, uma outra se erguia.
As eleições de outubro ocorrerão numa situação inédita. Desde o fim do regime militar o Brasil não vive um momento de tantas indefinições. Essas indefinições vão do desempenho econômico ao
O sistema eleitoral de dois turnos, criado para barrar vitórias populares e permitir arranjos eleitorais na direita, exige de nós uma resposta unificada desde o primeiro turno e/ou o compromisso aberto e franco de identidade comum de programa e de apoio mútuo no segundo turno. Esse é o sentimento e a reivindicação dos movimentos sociais e dos lutadores sem partido que estão conosco nas frentes de luta.
Vivemos em um período de muitos retrocessos e conservadorismo, golpe contra Dilma em 2016, reforma trabalhista, reforma da previdência, PEC do teto de gastos, a prisão seletiva de Lula e
Movimentos sociais preparam grande marcha que chegará dia 15 de agosto em Brasília, data em que ex-presidente será oficializado na disputa eleitoral.
Os inocentes úteis ajudaram a destruir o Brasil, destruíram seus próprios direitos e a qualidade de vida deles e de muita gente.
“Agora, estamos voltando lentamente. A esquerda volta a estar unida, nas ruas, na luta. Isso está sendo recuperado. Agora, o mais importante é a consigna ‘Lula Livre’. É a consigna para que as coisas mudem”, diz Raul Pont em entrevista a Pedro Brieger.
Para Afonso Florence (PT-BA), da forma como está, matéria dependerá de uma lei a ser votada posteriormente para amparar os remanejamentos de verbas e enfrentar déficit de R$ 254 bilhões.
Bastou o processo eleitoral de 2014 para mostrar que uma parte dos membros da Lava Jato tinha e tem lado.
Em artigo sobre a economia do País, a deputada federal Luizianne Lins aponta que o governo Temer alega redução da inflação, enquanto as famílias brasileiras estão endividadas.