O fantasma do socialismo está de volta! Em meio a ascensão da extrema direita de Trump e Bolsonaro, Victor Marques, Doutor em Filosofia pela PUC-RS, fala sobre a nova onda socialista que está surgindo no mundo, principalmente nos EUA.
A principal batalha do momento no nosso continente é a da Venezuela. Se o governo Trump e seus aliados venezuelanos forem vitoriosos, as consequências políticas e econômicas para nossos povos serão terríveis e duradouras. Se o povo venezuelano resistir à agressão do imperialismo estadunidense, os povos de nossa região terão melhores condições para deter o processo pelo qual estamos voltando a ser o “quintal” dos EUA.
Prometendo a superação do bipartidarismo e do passado salvadorenho, se apresentando como sem ideologia e oposto à política tradicional, com uma campanha intensamente personalista (chegou a pedir que a sigla do seu partido não aparecesse nas cédulas eleitorais), Nayib Bukele venceu tanto o Arena quanto sua antiga agremiação FMLN (que obteve o seu pior resultado eleitoral desde a redemocratização).
“Considero um grande avanço a declaração emitida no Encontro de Paradigmas Emancipatórios em Havana pela Coordenação da Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo. Porque reafirma a necessidade de articularmos no continente uma luta dos movimentos sociais e organizações sociais em defesa da democracia, contra essa onda conservadora com características fascistas que nós enfrentamos hoje na região.” – Rafael Freire, Secretário na CSA
A Frente Brasil Popular, diante dos atentados à soberania nacional e à democracia da Venezuela por parte do governo dos Estados Unidos e do Brasil, manifesta seu apoio e solidariedade ao povo venezuelano. A Venezuela tem um presidente legitimamente eleito pelo voto popular, em 10 de maio de 2018 e se chama Nicolás Maduro.
Fazendo jus ao seu histórico, Bolsonaro mostrou que não tem nada a oferecer que não as bravatas de sempre.
Semana turbulenta no Reino Unido conforme se aproxima a data final para o país chegar a um acordo sobre sua saída da União Europeia, aprovado em um referendo em 2016 por uma pequena margem. Na última terça-feira (15) a proposta apresentada pelo governo da primeira-ministra Theresa May (Partido Conservador) foi rejeitada de forma contundente por 432 votos contrários e apenas 202 à favor, a maior derrota já sofrida por um governo na história da Grã-Bretanha.
Republicamos artigo do sociólogo Michael Löwy sobre os 80 anos da IV Internacional, da qual DS participou durante cerca de duas décadas. As contribuições de Ernest Mandel, Daniel Bensaïd, e tantos outros e outras continuam atuais. Viva o Internacionalismo!
Juan-Pablo Pallamar escreve sobre as recentes manifestações contra as reformas fiscais do governo de Emmanuel Macron.
As eleições de outubro ocorrerão numa situação inédita. Desde o fim do regime militar o Brasil não vive um momento de tantas indefinições. Essas indefinições vão do desempenho econômico ao
O sistema eleitoral de dois turnos, criado para barrar vitórias populares e permitir arranjos eleitorais na direita, exige de nós uma resposta unificada desde o primeiro turno e/ou o compromisso aberto e franco de identidade comum de programa e de apoio mútuo no segundo turno. Esse é o sentimento e a reivindicação dos movimentos sociais e dos lutadores sem partido que estão conosco nas frentes de luta.
“Agora, estamos voltando lentamente. A esquerda volta a estar unida, nas ruas, na luta. Isso está sendo recuperado. Agora, o mais importante é a consigna ‘Lula Livre’. É a consigna para que as coisas mudem”, diz Raul Pont em entrevista a Pedro Brieger.
Apenas a eleição de Lula e do PT poderá devolver aos trabalhadores e trabalhadoras sul-americanos a perspectiva de retomar uma trajetória de desenvolvimento social e econômico inclusivos. Somente isso poderá impedir que a América do Sul seja devolvida à condição de colônia com o requinte de crueldade da (re)instituição da escravidão moderna. Esta é a responsabilidade que está nas mãos da militância não só do PT, mas de todos os brasileiros que querem que um mundo justo seja construído.
“Pão, teto e trabalho”, com essa palavra de ordem, cem mil argentinos (as) ocuparam a Praça de Maio, no dia 1º de junho, em Buenos Aires, no encerramento da grande “Marcha Federal” convocada por movimentos sociais, sindicatos e várias organizações políticas do país. Foi a resposta popular contra o governo Macri e o ajuste fiscal comprometido com o Fundo Monetário Internacional, o FMI.
Na última quinta-feira, em uma reunião feita à margem da Cúpula das Américas, espaço marcado pela intervenção e protagonismo norte-americano nos assuntos do continente, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e