A escolha de uma militante feminista e jovem como a sua vice-presidenta nacional, expressa a busca do PT por renovação e ampliação do diálogo com o povo brasileiro. Tal fato reforça a sua representatividade social e reflete as mudanças ocorridas desde o seu último congresso, quando foi definido que as composições das direções em todos os níveis deverão obedecer aos critérios de paridade de gênero, de no mínimo 20% de jovens e de relação com a diversidade étnico-racial da população em suas dimensões nacional e regional.
Assim, reafirma-se a escolha de defender a atualidade da nova cultura política enquanto valor estratégico na concepção partidária. A Nova Cultura sempre foi marca do PT como alternativa ao projeto da direita e da esquerda tradicional no Brasil. Isso permitiu que nos tornássemos um partido de massas, constituindo-nos como a principal ferramenta de luta daqueles e daquelas que acreditam em um outro mundo.
É uma Mensagem ao Partido que deve lutar por um PT do nosso tempo, capaz de entender as maneiras de organização do capitalismo contemporâneo e de se engajar nas novas formas de resistência; e capaz de criar novas práticas políticas, que deem ao PT a possibilidade de se organizar de forma radicalmente democrática, estando presente nas redes e nas ruas, dialogando com os movimentos e participando das lutas. É a defesa de um Partido vivo, alegre e em constante construção coletiva, aberto para todos e todas que desejam lutar por uma revolução democrática e socialista.
Mudar o PT para continuar mudando o Brasil
* Fonte: Clarissa Presidenta