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Dia do(a) Professor(a) é celebrado nesta terça-feira (15), mas os(as) educadores(as) do Paraná continuam sem motivos para comemorar

A data é de reflexão sobre os ataques que a categoria tem sofrido nos últimos anos, com arrocho salarial, excesso de trabalho e imposição de metas.

Imagem: APP Sindicato

O Dia do(a) Professor(a) é comemorado nesta terça-feira (15), mais uma vez sem que os(as) educadores(as) do Paraná tenham motivo para festa. A data é de reflexão sobre os ataques que a categoria tem sofrido nos últimos anos, com arrocho salarial, excesso de trabalho, imposição de metas no uso de plataformas digitais e ameaças de privatização de escolas.   

A presença de educadores(as) nas escolas neste 15 de outubro (o recesso foi antecipado para o dia 14) favorece o debate sobre os desafios e as pautas da categoria no próximo período. Como declarou em setembro deste ano a presidenta da APP, Walkiria Mazeto, o momento histórico exige união e coragem para reagir aos ataques do governo Ratinho Jr à educação pública.

A data é importante para comemorarmos nossas conquistas, mas também para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de valorização dos(as) 2,4 milhões de professores(as) e 161.798 diretores(as) de escola que atuam na educação básica em todo o país. Gente que trabalha firme para fazer a educação brasileira acontecer.

Ao longo da nossa história, difundiu-se a ideia de que o(a) professor(a) deveria ser grato(a) apenas por poder servir à sociedade, sem se preocupar com salários, como um “sacerdote da educação”. Essa abordagem desconsidera a importância de que tenhamos oportunidades de crescimento profissional e pessoal nas carreiras.

Quase 200 anos depois do decreto imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil, os(as) professores(as) do século XXI recebem salários bem abaixo dos parâmetros estabelecidos por essa antiga lei do século XIX.

Uma educação pública de qualidade exige investimento, valorização profissional e respeito, tudo o que o governo Ratinho Jr não faz. As melhorias na educação paranaense são resultado do esforço dos(as) profissionais da educação, que mesmo mal remunerados(as) continuam comprometidos(as) com a escola pública.

Via APP Sindicato.

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