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Direita paraguaia ameaça golpe contra Lugo

272935Com informações da Carta Maior e do Blog do Miro 

A Câmara paraguaia, dominado pelos partidos de direita, abriu processo de impeachment nesta quinta-feira (21) contra o presidente Fernando Lugo. O Senado do país agora também discutirá a medida.

Diante desse quadro. A União das Nações Sul-americanas (Unasul) convocou uma reunião emergencial no Rio de Janeiro, onde se encontram vários presidentes em função da Rio+20. A presidente Dilma Rousseff também já manifestou a sua “apreensão” com a situação do Paraguai. Em Brasília há consenso de que se trata de uma tentativa de golpe de estado.

Não é a primeira vez que setores dos grandes proprietários de terra aliados de setores empresariais tentam interromper a vida democrática do país vizinho. À diferença de outras situações ao longo do século XX é que a ação atual recobre-se de uma fachada legal.

O pretexto é que Lugo teria sido negligente na resolução de conflitos agrários, como o ocorrido há uma semana em Curuguaty, próximo a fronteira com o Brasil. Na ocasião morreram nove camponses e seis policiais.

Por “negligência” entenda-se as tentativas do mandatário de resolver os problemas com negociação e não através de violência pura que caracteriza historicamente a resolução de conflitos sociais no país.

Lugo diz que não renuncia

A própria direita paraguaia não esconde o seu intento golpista. O conflito agrário é apenas um pretexto. Há muito que os partidos conservadores, controlados por saudosas da ditadura e poderosos ruralistas, sabotam o governo. Numa tentativa de conciliação, Fernando Lugo até cedeu em várias propostas de mudanças, o que só atiçou a direita e gerou frustração no campo popular.

Apesar das dificuldades, o presidente garante que não cederá. Em nota oficial, Lugo afirmou que não apresentará a sua renúncia e que aguarda a manifestação da sociedade, que o elegeu democraticamente. Ele garantiu que vai “honrar a vontade das urnas” para evitar que “mais uma vez na história da República um fato político tire privilégio e soberania da suprema decisão do povo”.

Leia abaixo a nota oficial do Partido Tekojoja, que apoia o presidente Lugo.

El Partido Tekojoja,  convoca a una gran movilización de resistencia ciudadana frente al golpe a la institucionalidad democrática puesto en marcha por el Parlamento Dictatorial. La movilización es de carácter pacífico pero firme en su convicción de lucha para rechazar el juicio político, el golpe a la democracia.  Informamos que son bases ciudadanas, de tekojoja, de frente guasu y movimientos sociales, quienes han decidido venirse hasta la capital y permanecer hasta que el Congreso desactive el juicio político y  los dipuchorros abandonen su proyecto golpista. “Repudiamos el Golpe parlamentario a la Democracia.

Denunciamos el Plan Golpista contra la Democracia paraguaya, un libreto urdido por la derecha para derribar al gobierno de Lugo. Ahora se desnuda quienes estuvieron tras  la masacre de campesinos y policías. Los principales beneficiarios de la tragedia ahora desnudan sus reales interés de utilizar la masacre para sus fines de atentar contra la democracia.

Condenamos el oportunismo político de una clase política tradicional que traiciona a la patria.

Ratificamos la movilización ciudadana en defensa del proceso de cambio y las conquistas logradas.

Marcos Ybáñez

Secretario de Comunicación Partido Tekojoja

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