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Duas reformas fundamentais

para as posições do PT são as definições do 3º Congresso, dentre as quais se destacam o voto em lista partidária e o financiamento público. Há ainda outros aspectos importantes, como a participação das mulheres na composição da lista partidária. O PT precisa ganhar em duas frentes, a congressual e a social. Na primeira, como já demonstrou o processo que ocorreu sob o Governo Lula, é fundamental unidade. E, nesse ponto, é muito importante anotar que tanto a bancada no senado como na câmara começam essa intervenção de forma unificada.

Sob a liderança dos companheiros Humberto Costa (senado) e Paulo Teixeira (câmara) e junto com o secretário geral do PT, Elói Pietá, a Executiva aprovou o projeto de um ampla campanha pela reforma política, com a mobilização de todo o partido, dos movimentos sociais, e a participação especial de Lula e Dilma. Nosso desafio, além da unidade partidária, é conquistar apoio popular para nossas bandeiras. Enfrentamos um Congresso “branco, machista e conservador”, enfrentamos interesses fisiológicos e econômicos que se beneficiam do atual sistema. E, sofremos, ainda, uma ampla campanha negativa dos meios de comunicação conservadores que desinformam e manipulam a chamada opinião pública (na verdade, a opinião “publicada”). Não é, portanto, uma batalha qualquer. Mas é decisiva.

Veja a notícia da reunião da Executiva Nacional no portal do PT:
http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/institucional-3/reforma-politica:-pt-reafirma-compromisso-com-resolucoes-aprovadas-em-congressos-48451.html

De outro lado, iniciamos a elaboração da reforma organizativa e estatutária do PT. Ela foi deliberada no 4º Congresso e será decidida, com os mesmos delegados, no início de setembro.

Leia e participe do processo através do blog especial da reforma estatutária no portal do PT:http://reformaestatutariapt.org.br/. Os primeiros textos de contribuição já estão disponíveis.

Participe também propondo que a sua instância do PT organize ativamente esse processo e contribua com propostas para termos um partido com mais participação e mais presença na disputa de rumos do Brasil.

A grande questão é renovar o papel político do PT. Há um esgotamento do modelo quase exclusivamente eleitoral da organização partidária. A conquista do terceiro mandato na Presidência da República abre um novo espaço de disputa de hegemonia na sociedade. O que chamamos de “a grande transformação” (4º Congresso) ou “revolução democrática” (3º Congresso) busca identificar um amplo processo de mudanças no Brasil para o qual a ação de um partido socialista de massas é fundamental. Essa ação pode permitir um enlace entre esse processo democrático e uma perspectiva socialista. Mas isso não é possível com um partido organizado de forma quase exclusiva para a disputa eleitoral na sociedade e para o PED (ou eleição direta interna para direção). Defendemos a tese de que é possível disputar eleições, realizar o PED, e organizar o partido democraticamente para a ação política na sociedade.

Defendemos a viabilidade histórica no Brasil de um partido socialista de massas!

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