A economia solidária deverá ser uma construção estratégica “transversal” de consolidação de um plano popular que esteja integrado ao plano de desenvolvimento e crescimento econômico e social, que traz as experiências territoriais, de coletivos, grupos e de movimentos sociais organizados em todas as regiões do Brasil. Deverá ser baseada em práticas auto gestionárias na produção agroecológica, na organização e produção da agricultura urbana, nas organizações do trabalho feminino e feminista, nas lutas antirracistas e na organização do trabalho locais em comunidades tradicionais, na educação e na comunicação popular, na luta pela terra e defesa das águas e da floresta, na organização do trabalho auto gestionário na geração “perene de renda” nos serviços urbanos, na organização popular de moradia de interesse social com o planejamento participativo popular da pólis, organização da produção de arte, cultura, comunicação coletiva, dentre outros.
Esta e outras propostas são desenvolvidas, em um texto de fôlego apresentado por Edson Pilati, historiador com MBA em Autogestão e Economia Solidária. Atualmente, Pilati coordena a Unisol Brasil/Paraná, é integrante do NAPP Economia Solidária da Fundação Perseu Abramo e Conselheiro Titular do Conselho Estadual da Economia Solidária do Estado do Panará.