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Equador: vitória da esquerda | Joaquim Soriano

Para o presidente da Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), Leonidas Iza, o “não” na consulta popular é o triunfo do povo.

Imagem: Reprodução Facebook Rafael Correa

Contrariando as pesquisas de intenção de votos que antecederam o processo eleitoral, a esquerda vence as eleições e o referendo. Processo que foi marcado por atos de violência política, incluindo dois assassinatos de candidatos da esquerda.

Com mais de 97 por cento dos votos processados, a opção “Não” lidera a contagem do referendo constitucional promovido pelo presidente do Equador, Guillermo Lasso, informou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) nesta terça-feira.

Na publicação em seu site às 05h10 desta terça-feira, a autoridade eleitoral mostra que o “Não” tem mais de 50% nas oito questões apresentadas no plebiscito.

O eleitorado equatoriano foi às urnas no último domingo (5 de fevereiro) para eleger autoridades locais, incluindo governadores, prefeitos, vereadores urbanos e rurais, além de membros das juntas paroquiais rurais.

O eleitorado também respondeu “Sim” ou “Não” a oito questões apresentadas no referendo promovido pelo atual Presidente do Equador, Guillermo Lasso, e que pretendia modificar a Constituição em áreas relacionadas com segurança, institucionalidade, representação política e ambiente. O que abriria possibilidade de alterar itens importantes conquistados na Constituinte de 2008.

Em mensagem à nação ainda na segunda-feira, o presidente reconheceu derrota. “Quando o povo fala, é dever do governo analisar, entender e aceitar”, disse Lasso.

Para o presidente da Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), Leonidas Iza, o “não” na consulta popular é o triunfo do povo.

A prefeita reeleita por Pichincha, Paola Pabón, garantiu que os resultados das eleições marcam o início da recuperação da pátria.

Ela sustentou que o triunfo de seu partido, a Revolução Cidadã, é a continuidade dessa onda em que a América Latina exige que governos progressistas assumam a direção dos países.

(Com informações de telesurtv.net)

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