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Mais de 800 estudantes e professores foram presos nos EUA em protestos que pedem paz

De acordo com a ONU, mais de 35 mil palestinos já foram mortos por Israel desde outubro de 2023, sendo a maioria crianças e mulheres.

Um manifestante é preso por um policial no campus da Emory University durante uma manifestação pró-Palestina, quinta-feira, 25 de abril de 2024, em Atlanta. (Foto AP/Mike Stewart)

Mais de 800 universitários e professores já foram presos desde que protestos que pedem paz se intensificaram nos Estados Unidos. Um dos principais objetivos dos manifestantes é de protestar contra a ação militar israelense na região de Gaza e pedir às universidades que encerrem laços comerciais com empresas que apoiam o genocídio e o apartheid contra palestinos.

Em Columbia, por exemplo, mais de 100 estudantes foram presos, marcando a primeira vez em mais de 50 anos que detenções em massa ocorreram no campus. Para alguns observadores, os protestos recordam as manifestações dos anos 1960 contra a Guerra do Vietnã.

A indignação dos estudantes rapidamente se espalhou, resultando em um movimento nacional. Em Yale, outro acampamento de protesto surgiu, e, em seguida, manifestações ocorreram em diversas universidades dos EUA, desde a Northeastern University, em Boston, até a Universidade do Texas, em Austin.

A agressiva resposta policial às manifestações fez aumentar o apoio das comunidades universitárias ao protesto.

“Não vamos descansar”

“Divulgar! Desinvestir! Não vamos parar, não vamos descansar!”, pode-se ler em um dos cartazes de manifestantes em Harvard.

Na Universidade de Columbia, por exemplo, o grupo Columbia University Apartheid Divest ergue suas vozes e suas placas, clamando pela ação imediata: “Desinvestir todas as finanças, inclusive a dotação, de empresas que lucram com o apartheid israelense, o genocídio e a ocupação na Palestina”.

A mensagem é evidente: desinvestimento de empresas associadas a atividades consideradas antiéticas ou prejudiciais. Para os ativistas, isso significa romper qualquer ligação financeira com empresas envolvidas no que eles descrevem como o apartheid israelense e o conflito contínuo na região da Palestina.

Nas negociações em curso entre os manifestantes e as administrações universitárias, o impasse persiste. No entanto, os estudantes estão determinados a continuar pressionando por mudanças significativas.

De acordo com a ONU, mais de 35 mil palestinos já foram mortos por Israel desde outubro de 2023, sendo a maioria crianças e mulheres.

Via Mídia Ninja.

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