A Marcha do MST, que deixou em Goiânia em 2 de maio e chega a Brasília no dia 17, tem como alvo claro a política econômica do governo. O movimento reconhece na mão de ferro da equipe econômica o maior empecilho à ampliação da reforma agrária no país. O Ministério do Desenvolvimento Agrário, responsável pelo processo, teve suas verbas cortadas em 55% no início do ano. No mês de abril, conseguiu-
se reverter uma pequena parte do corte, mas as metas continuam ameaçadas caso não haja a liberação das verbas. Entre as reivindicações dos sem-terra estão também baixar as taxas de juros, reverter a aplicação do que é arrecadado como superávit primário para políticas sociais, dobrar o valor real do salário mínimo, impedir a autonomia do Banco Central e a não assinatura do acordo da ALCA.
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