As deputadas federais Margarida Salomão (PT/MG) e Maria do Rosário (PT/RS), participaram, nesta segunda, 26, de um almoço de apresentação da chapa 290 ao 7º Congresso Nacional do PT. A chapa Lula Livre, Fora Bolsonaro, Governo Democrático e Popular – 290 reúne as tendências Avante, Democracia Socialista e Movimento Socialista. O almoço reuniu, no Chalé da Praça XV, figuras como o presidente estadual do PT/RS, Pepe Vargas, o deputado federal Elvino Bohn Gass, a deputada estadual Sofia Cavedon, o vereador de Porto Alegre Aldacir Oliboni, o ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, o ex-vice-governador Miguel Rossetto, os ex-deputados estaduais Altemir Tortelli e Nelsinho Metalúrgico e o ex-deputado federal Marco Maia.
Para a deputada Maria do Rosário, hoje o PT tem uma tarefa fundamental diante do avanço do fascismo e do desmonte do Estado. “O que acontece hoje no Brasil é um elogio ao ódio e à violência”, sintetizou. Sobre a chapa, Rosário destacou: “Nossa chapa é feminista, da classe trabalhadora, de luta, de um PT dirigente e de base”. Sobre os debates que estarão na pauta do 7º Congresso, a parlamentar gaúcha, destacou: “Não tergiversamos sobre as questões que devem ser tratadas. Este é um mérito da chapa. Defendemos o Fora Bolsonaro. Temos que nos preparar para a luta, sem falsas dicotomias. Temos que buscar nas eleições municipais uma virada desta conjuntura. Defendemos Frente ampla sim, mas precisa ter partidos de esquerda, porque o PT é um partido de esquerda”.
A deputada mineira, Margarida Salomão, lembrou que na atual conjuntura é muito importante ter nitidez. “Este momento da história não se trata de uma etapa qualquer. É uma luta de vida e morte da democracia contra o fascismo. Uma luta de enfrentamento aos ataques contra o povo brasileiro, que começaram nas universidades e chegam na Amazônia, para espanto do mundo”. Para Margarida, nas eleições de 2020 a esquerda não vai apenas disputar prefeituras, vai disputar a restauração do sentido da democracia.
“Para nós socialistas, o sentido de democracia é participação. Para o PT defendemos a relevância da participação da base e transparência. Queremos que as finanças sejam geridas coletivamente. Estas medidas são importantes para fazermos, não a autocrítica que a mídia cobra, mas a autocrítica que devemos para nós mesmos.”, defendeu. Sobre as propostas da chapa 290 para o Congresso petista, Margarida afirmou: “Temos condições de sacudir o PT, com todo carinho e respeito que temos pelo conjunto dos filiados e filiadas. A restauração da democracia passa pela Liberdade de Lula e pelo o que as ruas já começaram a dizer: fora Bolsonaro! E já vai tarde.”
Crédito das fotos: Joaquim Moura
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