Autor de sucessos como “Yolanda” e “Canción por la unidad latinoamericana”, morreu aos 79 anos em um hospital em Madri, cidade onde vivia desde 2017.
O famoso cantor cubano Pablo Milanés, autor de sucessos como “Yolanda” e “Canción por la unidad latinoamericana”, morreu aos 79 anos na madrugada desta segunda-feira (21), em um hospital em Madri, cidade onde vivia desde 2017.
O fundador do grupo ICAIC Sound Experimentation e do Movimento Nueva Trova foi hospitalizado em 13 de novembro na capital espanhola. Ele estava recebendo tratamento para a doença onco-hematológica, que sofria há vários anos e se agravou recentemente.
O Primeiro Secretário do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, expressou suas condolências à viúva e seus filhos e também à Cuba. Ele descreveu o cantor e compositor como a voz inseparável da trilha sonora de nossa geração
“Pablo morreu, lemos ao acordar nesta terça-feira na Rússia, e a dor vem com a notícia. Um de nossos maiores músicos desaparece fisicamente”, disse Díaz-Canel em sua conta do Twitter.
“Mis 22 años”
Segundo o Ministério da Cultura cubano, o trovador, nascido em Bayamo em 1943, estudou música no Conservatório Municipal de Havana e gravou seu primeiro álbum em 1965, intitulado “Mis 22 años“, considerado a ponte entre o Feeling e a Nova Trova.
Seu legado musical está contido em mais de 40 álbuns que incluem canções emblemáticas como “El breve espacio”, “Cuba Va”, “Amo esta isla” entre várias outras, além de inesquecíveis colaborações com inúmeros músicos cubanos e também com vários dos maiores artistas de América latina, como Chico Buarque, Milton Nascimento entre vários outros.
De acordo com o periódico cubano Granma, “Pablo foi autor de uma obra monumental, que constitui uma referência incontornável da identidade e cultura cubana”. O jornal diz ainda que “suas canções e interpretações magistrais compõem, por direito próprio, a trilha sonora da Revolução Cubana”.
A última apresentação de Pablo em Cuba foi o concerto na Ciudad Deportiva de La Habana, em 21 de junho de 2022. Sua morte ocorre no exato momento em que a Nueva Trova, movimento do qual foi um dos criadores ao lado de Sílvio Rodriguez entre outros, completa 50 anos.
Via Forum.
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