“A defesa da democracia frente ao golpe estabelece a linha divisória na formação das alianças municipais. O PT não fará alianças com golpistas.
Partidos e setores de partido que votaram com o PT contra o golpe devem ser procurados para uma nova política de alianças.
Nas capitais e cidades pólos, o PT construirá com os aliados do campo democrático-popular candidaturas majoritárias.
A referência de programa será a radicalização da democracia e o combate ao neoliberalismo, o orçamento participativo, a defesa dos direitos humanos e dos direitos sociais, do legado dos nossos governos e o enfrentamento do golpe.”
Ela foi remetida para debate na Executiva Nacional do PT e buscou-se uma proposição parcial, mas positiva sobre o tema. Foi então apresentada a seguinte proposta:
“A construção do bloco democrático-popular no bojo da luta democrática contra o golpe de Estado capitaneado por Cunha e Temer – apoiados pelas forças políticas do conservadorismo, do neoliberalismo, da corrupção e da tortura – será tomada pelo PT como fio condutor estratégico das suas ações, inclusive nas próximas eleições municipais com a adequação de sua política de alianças.
Como passo inicial nessa direção o DN reforça a orientação em curso no PT do Rio de Janeiro para construir uma candidatura unificadora do campo democrático-popular para disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro. E orienta, além disso, a saída dos cargos nessa Prefeitura daqueles que os ocupam em nome do PT”
Dessa proposta, por conta da negativa da maioria da direção, restou apenas uma parte, importante mas insuficiente:
“O DN reforça a orientação em curso no PT do Rio de Janeiro para construir uma candidatura unificadora do campo democrático-popular para disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro.”