Nossa História

A Democracia Socialista é uma tendência interna do Partido dos Trabalhadores. Fundada em 22 de dezembro de 1979, ela participou ativamente do processo de construção do PT e procura, desde então, dialogar com seus militantes na busca pela construção de um partido socialista, democrático, internacionalista, feminista, antirracista e ecossocialista, defensor da ética pública e do republicanismo.

A DS teve origem na fusão dos grupos políticos que militavam em torno da publicação do jornal Em Tempo, um dos maiores veículos alternativos dos anos de resistência à ditadura.

Em dezembro de 1979, já integrando ativamente o movimento pró-fundação do PT, a maior parte dos militantes que participavam da publicação do Em Tempo reuniram-se em São Paulo para organizar o congresso de fundação da Democracia Socialista. Com a criação do PT, no ano seguinte, o grupo passou a atuar politicamente dentro do partido, tornando-se oficialmente uma tendência interna em 1986.

No que diz respeito à construção do PT, a DS frequentemente adota posições críticas em relação a políticas, partidárias e/ou governamentais, consideradas mais moderadas, defendendo uma linha mais à esquerda.

Além da atuação partidária, a DS também se dedica à construção dos movimentos sociais. No movimento sindical, os militantes da corrente se organizam em torno da CUT Socialista e Democrática, a CSD. Já no movimento estudantil, seus militantes formam o movimento Kizomba.

As feministas da Democracia Socialista constroem a Marcha Mundial das Mulheres. No antirracismo, os militantes se aglutinam no coletivo Enegrecer. A militância LGBTQIA+ compõe o movimento Cores.

Também atuamos nos poderes executivo e legislativo, promovendo políticas de justiça social, redução das desigualdades e fortalecimento da participação popular.

Nosso objetivo é garantir a proteção dos direitos trabalhistas, a valorização dos serviços públicos essenciais, como saúde e educação, além de lutar por reformas estruturais, como a reforma agrária e a tributária, que beneficiem os setores mais vulneráveis da sociedade. Defendemos uma transição ecológica justa, políticas de igualdade de gênero, etnico-racial e orientação sexual, e uma economia sustentável que priorize o bem-estar social e a soberania nacional.

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