O Parlamento do Mercosul (Parlasul) se reúne amanhã, em sua primeira sessão do ano, para eleger o novo presidente, os integrantes da Mesa Diretora e os presidentes das comissões. A presidência será ocupada neste semestre pela representação do Paraguai. Deixa o cargo o atual presidente, deputado brasileiro Dr. Rosinha (PT-PR).
Depois de seis meses na coordenação do bloco, Dr. Rosinha avalia que o grupo parlamentar conseguiu alcançar suas metas para o período, mas ressalta que o principal desafio do Parlasul para os próximos anos é o de aumentar cada vez mais a participação nas decisões do Mercosul.
“A nossa principal meta agora é ter maior participação na sociedade de maneira geral e nas decisões do Mercosul. O parlamento tem ficado muito secundário nesse processo. Outra prioridade, que precisa ser alcançada ainda no primeiro semestre deste ano, é a aprovação do ingresso da Venezuela no Bloco”, avaliou Rosinha. O protocolo de adesão já foi confirmado pelos parlamentos da Argentina, do Uruguai e da própria Venezuela. No Brasil, a matéria já passou pela Câmara e precisa, agora, da aprovação do Senado. O Paraguai também não deliberou sobre o tema.
Proporcionalidade – Outro desafio para o parlamento, segundo Rosinha, é a mudança na distribuição de representantes de cada País no bloco. Atualmente cada País tem direito a 18 cadeiras e não segue o critério da proporcionalidade por número de habitantes. A proposta do Brasil é a de que o País tenha 75 representantes; a Argentina, 33; o Paraguai e o Uruguai, 18 cada um; e a Venezuela, 27, totalizando 171 parlamentares. A Venezuela, que está em fase de adesão, tem apenas 9 representantes.
Rosinha elaborou um relatório sobre o período que presidiu o bloco. No documento, o parlamentar faz um histórico de todos as iniciativas do parlamento durante o período. Leia a íntegra do relatório na página da bancada do PT na Câmara:www.informes.org.br.