O candidato da Mensagem ao Partifo à presidência do PT, Paulo Teixeira, participou, na noite da último sexta-feira (27) do debate entre os candidatos à presidência nacional do partido, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Em sua primeira intervenção, Teixeira destacou que o PT cumpriu um grande papel na sociedade brasileira. Ele acredita que é preciso avançar na revolução democrática, ampliando os direitos dos trabalhadores e realizando as reformas necessárias. Porém, para que isso aconteça, é necessário que o partido mude sua política de alianças “ou vão nos domesticar”, defendeu.
Para Teixeira, tanto a reforma política, quanto um novo marco regulatório para as comunicações sairá das ruas. Ele criticou a postura do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que não enviou para o Congresso Nacional um projeto para a democratização da mídia no país.
Identidade Programática para mudar o Brasil
Após oito intervenções do plenário, sorteadas entre os participantes que lotaram a Câmara, Teixeira foi o primeiro a fazer suas considerações finais. Ele criticou duramente a postura do deputado Cândido Vaccarezza na Comissão da Reforma Política e a postura da direção do PT, que deveria ter pedido seu afastamento. “O tema Vaccarezza não é secundário para o PT: quem o indicou foi o PMDB, para fazer a nano reforma política.”
Para que episódios como esse não voltem a acontecer, Teixeira voltou a defender que a política de alianças deve ser feita com identidade programática. “Nós temos que mudar o Brasil. Não podemos permitir que os aliados façam o que querem e impeçam a reforma política, como aconteceu no Congresso.”
Teixeira quer um PT nas ruas, junto a essa grande força que se mobilizou na sociedade brasileira, salientando a necessidade de protagonismo de mulheres, jovens, negros e índios. “Um partido socialista, um partido educador, que amplie os valores de uma nova sociedade.”
Também participaram do debate Markus Sokol, Renato Simões, Rui Falcão, Serge Goulart e Valter Pomar.