O Partido dos Trabalhadores (PT) está fazendo 32 anos. Em fevereiro de 1980, sindicalistas liderados pelo metalúrgico que se tornaria presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, promoveram uma experiência coletiva de massas que é história no Brasil e no mundo. Juntaram-se a eles outros setores, com homens e mulheres que sonhavam em construir uma sociedade livre do preconceito e das amarras que a política tradicional trazia.
Eu entrei no PT em 1989. Neste, o único partido ao qual me filiei, vivi experiências transformadoras. Dentre elas, levamos um operário à Presidência da República. Ele esteve à frente de um governo bem sucedido, que tornou o Brasil referência para o mundo.
Além disso, elegemos Dilma Rousseff, nossa primeira mulher presidente, e melhoramos a qualidade de vida de 28 milhões de pessoas. Trabalhadores, trabalhadoras, idosos e jovens de todas as raças, credos e orientação sexual, que se tornaram prioridade nas políticas públicas e que ganharam voz nos governos populares do PT.
O que faz do PT um partido tão bem sucedido e inovador é justamente o que sustenta seu projeto político: a adesão dos diversos grupos que compõem a sociedade. Não uma adesão conformista, conservadora, e sim revolucionária no conteúdo, na forma e na essência, porque é isso que a gente sonha e quer. E é esse partido que completa 32 anos. Um partido que se reinventa, que escolheu democraticamente ter 50% de mulheres e um terço de negros e jovens nas direções partidárias. É também o partido que vem promovendo uma grande transformação em Fortaleza através do nosso governo popular, com a inversão de prioridades e o foco nas necessidades reais da população.
Tenho imenso orgulho de ser parte dessa historia, e compartilho minha alegria com a militância. O PT, que começou com operários e camponeses, hoje agrega todos os segmentos. Mentes e corações unidos por um ideal socialista, revolucionário e amoroso.
* Luizianne Lins é jornalista e prefeita de Fortaleza.