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Quem somos

A Democracia Socialista é uma tendência interna do Partido dos Trabalhadores.

Fundada em 1979, ela participou ativamente do processo de construção do PT e procura, desde então, dialogar com seus militantes na busca pela construção de um partido socialista, democrático, internacionalista, feminista e anti-racista, ecossocialista, defensor da ética pública e do republicanismo.

A DS teve origem na fusão dos grupos políticos que militavam em torno da publicação do jornal Em Tempo, um dos maiores veículos alternativos dos anos de resistência à ditadura.

Em dezembro de 1979, já integrando ativamente o movimento pró-fundação do PT, a maior parte dos militantes que participavam da publicação do Em Tempo reuniu-se em São Paulo para organizar o congresso de fundação da Democracia Socialista. Com a criação do PT, no ano seguinte, o grupo passou a atuar politicamente dentro do partido, tornando-se oficialmente uma tendência interna em 1986.

No que diz respeito a sua atuação  no PT,  a DS atualmente se dedica a construção da Mensagem ao Partido, que constitui um movimento mais amplo, de luta por um partido socialista e democrático.

Além da atuação partidária, a DS também tem atuação na construção dos movimentos sociais. No movimento sindical, os militantes da corrente se organizam em torno da CUT Socialista e Democrática, a CSD. Já no movimento estudantil, seus militantes se aglutinam no movimento Kizomba.

Em sua última Conferência Nacional, realizada entre os dias 8 e 10 de julho de 2011, a DS Reuniu mais de 200 delegados de quase todos os estados, representando um processo de discussão que abrangeu em torno de 5 mil militantes.

O ponto principal da conferência foi o debate e aprofundamento do conceito de Revolução Democrática, com a perspectiva socialista e internacionalista. Foi aprovada ainda uma atualização organizativa da tendência em consonância com a perspectiva da realização de uma reforma estatutária no sentido de tornar o PT um partido mais militante e mais democrático, o que acabou ocorrendo durante o 4o Congresso do PT, em setembro do mesmo ano.

Os debates sobre a Revolução Democrática durante o 4o Congresso da DS se deram em torno de três ideias centrais, como descrito no documento final do congresso:

“A primeira é a de um novo período político no Brasil definido como a interseção entre as vitórias estratégicas do PT sobre o neoliberalismo, a partir das conquistas desde 2002, com a eleição de Lula e a crise internacional do neoliberalismo.

A segunda é a necessidade, face a esta nova condição histórica, de construir um programa que abarque o conjunto das transformações em curso no Estado e na sociedade buscando imprimir-lhe uma sentido radicalmente democrático.

A terceira é a construção de um bloco histórico de forças políticas e sociais que, progressivamente, assuma a condição de direção do desenvolvimento desse processo e de construção do seu programa.

A este processo de conjunto chamamos revolução democrática. Pelas vitórias acumuladas, pelo sentido democrático e pela natureza social de um bloco histórico, tendo a classe trabalhadora como eixo, o programa da revolução democrática busca construir uma dinâmica de transição com uma perspectiva socialista”.

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A Democracia Socialista

A Democracia Socialista é uma tendência interna do Partido dos Trabalhadores.

Fundada em 1979, ela participou ativamente do processo de construção do PT e procura, desde então, dialogar com seus militantes na busca pela construção de um partido socialista, democrático, internacionalista, feminista e anti-racista, ecossocialista, defensor da ética pública e do republicanismo.

A DS teve origem na fusão dos grupos políticos que militavam em torno da publicação do jornal Em Tempo, um dos maiores veículos alternativos dos anos de resistência à ditadura.

Em dezembro de 1979, já integrando ativamente o movimento pró-fundação do PT, a maior parte dos militantes que participavam da publicação do Em Tempo reuniu-se em São Paulo para organizar o congresso de fundação da Democracia Socialista. Com a criação do PT, no ano seguinte, o grupo passou a atuar politicamente dentro do partido, tornando-se oficialmente uma tendência interna em 1986.

No que diz respeito a sua atuação  no PT,  a DS atualmente se dedica a construção da Mensagem ao Partido, que constitui um movimento mais amplo, de luta por um partido socialista e democrático.

Além da atuação partidária, a DS também tem atuação na construção dos movimentos sociais. No movimento sindical, os militantes da corrente se organizam em torno da CUT Socialista e Democrática, a CSD. Já no movimento estudantil, seus militantes se aglutinam no movimento Kizomba.

Em sua última Conferência Nacional, realizada entre os dias 8 e 10 de julho de 2011, a DS Reuniu mais de 200 delegados de quase todos os estados, representando um processo de discussão que abrangeu em torno de 5 mil militantes.

O ponto principal da conferência foi o debate e aprofundamento do conceito de Revolução Democrática, com a perspectiva socialista e internacionalista. Foi aprovada ainda uma atualização organizativa da tendência em consonância com a perspectiva da realização de uma reforma estatutária no sentido de tornar o PT um partido mais militante e mais democrático, o que acabou ocorrendo durante o 4o Congresso do PT, em setembro do mesmo ano.

Os debates sobre a Revolução Democrática durante o 4o Congresso da DS se deram em torno de três ideias centrais, como descrito no documento final do congresso:

“A primeira é a de um novo período político no Brasil definido como a interseção entre as vitórias estratégicas do PT sobre o neoliberalismo, a partir das conquistas desde 2002, com a eleição de Lula e a crise internacional do neoliberalismo.

A segunda é a necessidade, face a esta nova condição histórica, de construir um programa que abarque o conjunto das transformações em curso no Estado e na sociedade buscando imprimir-lhe uma sentido radicalmente democrático.

A terceira é a construção de um bloco histórico de forças políticas e sociais que, progressivamente, assuma a condição de direção do desenvolvimento desse processo e de construção do seu programa.

A este processo de conjunto chamamos revolução democrática. Pelas vitórias acumuladas, pelo sentido democrático e pela natureza social de um bloco histórico, tendo a classe trabalhadora como eixo, o programa da revolução democrática busca construir uma dinâmica de transição com uma perspectiva socialista”.

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