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REFAZENDO! Reconstruir a juventude do PT

Neste momento em que enfrentamos uma grave crise política, convidamos o conjunto da Juventude do PT à tarefa de reconstruir nossa Secretaria Nacional. Uma reconstrução que tenha como base a gestão coletiva, democrática, militante, dirigente, revolucionária e socialista da JPT. Este Manifesto, construído a partir da contribuição de militantes da JPT de todo o país, está em sua 1ª Versão e aberto a novas contribuições e adesões. Entre contato conosco e faça parte da mudança da JPT!

REFAZENDO! Reconstruir a juventude do PT                     

MANIFESTO
1versao-webNeste momento em que enfrentamos uma grave crise política, convidamos o conjunto da Juventude do PT à tarefa de reconstruir nossa Secretaria Nacional. 

Uma reconstrução que tenha como base a gestão coletiva, democrática, militante, dirigente, revolucionária e socialista da JPT.

Este Manifesto, construído a partir da contribuição de militantes da JPT de todo o país, está em sua 1ª Versão e aberto a novas contribuições e adesões. Entre contato conosco e faça parte da mudança da JPT!

O Partido dos Trabalhadores atravessa uma crise cujas conseqüências ainda são incalculáveis. As expectativas criadas pela história do PT, intimamente ligada à história recente dos movimentos sociais, à luta em defesa do povo e da ética, combinada à ocupação do Governo Federal, nos apontaram diversos desafios a enfrentar.

A fragilidade de nossa organização partidária, provocada pela ausência de espaços internos de debate, pela fraca democracia e pelo eleitoralismo, nos furtou a possibilidade de uma postura independente e soberana perante o nosso governo. Além disso, os rumos tomados pelo governo e as denúncias de corrupção, provocaram a crise de credibilidade do Partido perante a sociedade.

A Juventude do PT não ficou imune ao que sofreu o conjunto do partido, pelo contrário, talvez tenha sido o setor mais afetado, por que acumulou à crise geral problemas específicos durante as três últimas gestões da Secretaria Nacional de Juventude, onde a credibilidade da juventude junto à direção e a base partidária foi completamente abalada. A nossa intervenção nas políticas públicas de juventude apresentadas pelo Governo não correspondeu as nossas
responsabilidades e possibilidades.

No PT de hoje, três campos de força se chocam. O continuísta entende que o partido deve se unir para combater os ataques da direita, realizar o PED e reeleger o Lula. É uma posição conservadora, que dá respostas rotineiras aos problemas que enfrentamos. O segundo é a desistência dos que estão no PT e já buscam outras alternativas partidárias. O terceiro é o da mudança de rumos do PT, que reconhece que o PT passa pelo período mais difícil de sua história e entende que as tarefas de reconstruir o partido, sua estrutura organizativa, seu programa e suas utopias têm que ser feita pelo conjunto dos petistas, pela intelectualidade progressista e pelos lutadores sociais do Brasil. Propõe a imediata convocação de um congresso do PT, uma constituinte petista, com papel e poder para reencontrar o partido com suas origens.

Entendendo a importância deste momento, convidamos toda a juventude petista à refundação da rota coletiva, democrática, militante, dirigente, revolucionária e socialista do PT.

Coletiva porque seu método decisório tem que superar o “fechamento de questão”, as medições de maiorias préestabelecidas, a “contagem de garrafas”, alcançando o patamar de direção que comanda pela capacidade de seus dirigentes.

Democrática porque haverá fóruns regulares funcionando para formular a política e planejar a ação.

Militante porque não será a juventude dos gabinetes parlamentares, que se restringe a fazer a propaganda acrítica do nosso governo. Estará presente nas manifestações de rua, liderando a ação direta.

Feminista por que a construção de uma sociedade de iguais passa pela emancipação da mulher e a sua participação em todos os espaços. Não podemos permitir que as diferenças sejam utilizadas para fins de exploração ou de exclusão política.

Anti-racista por que a juventude petista e o partido como um todo deve ser um instrumento de construção de uma sociedade que combata o preconceito e a discriminação.

Anti-Homofóbica porque ser socialista é lutar contra a dominação e o controle, sobre o que é mais essencial ao ser humano: a liberdade de amar. Um outro mundo só é possível sem homofobia.

Eco-socialista o capitalismo impõe um padrão de consumo ambientalmente insustentável, ao mesmo tempo em que não divide as riquezas. As futuras gerações deve se relacionar com os recursos ambientais de outra forma.

Internacionalista porque a resposta aos males globais do capitalismo contra a juventude, deve ser na mesma escala em que se manifestam, quer dizer, mundialmente. Neste sentido,
o FSM e outras articulações internacionais, em particular as de integração latino-americanas, são espaços onde a JPT deve ser protagonista e tornar-se referência no enfrentamento ao neoliberalismo.

Dirigente porque será líder da elaboração de plataformas juvenis para os programas de governo, contribuirá com as iniciativas dos jovens parlamentares, organizará as grandes
campanhas por direitos da juventude, definirá a estratégia da juventude do PT nos movimentos estudantil e popular.

Revolucionária porque este é o método último da transformação, porque encarnará o espírito ofensivo da juventude.

Socialista porque seu horizonte será a emancipação dos/as trabalhadores/as e de toda a forma de opressão sobre a Terra, possível apenas com a liquidação da sociedade burguesa e
com a constituição do socialismo.

A juventude precisa expressar o sentimento de insatisfação que tomou conta de milhares de jovens petistas, deve dialogar com todos os setores que compõem a Juventude do PT para construir nossa identidade sobre bases plurais. Para tal tarefa, precisamos de um secretário e de um coletivo que consigam agregar estes setores, que tenham a simpatia de uma base maior na Juventude do PT, que dialoguem com os diversos movimentos e culturas juvenis, enfim um secretário e um coletivo que sejam dirigentes e que tenham condições para liderar esta refundação.

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Ramon Szermeta, 24 anos, atual Secretário Estadual da Juventude do PT de São Paulo, iniciou sua militâcia política em 1996 no movimento secundarista em defesa das Escolas Técnicas contra o governo FHC. Integrou os comandos estadual e nacional de grêmios das Escolas Técnicas e em 1999 foi candidato a presidência da União Paulista de Estudantes Secundaristas em chapa de unidade petista.

Membro desde 1998 da Secretaria Municipal da Juventude do PT de São Paulo, contribuiu nas campanhas de 2000 e 2004 da companheira Marta Prefeita através da coordenação de juventude. Eleito Secretário Estadual da Juventude do PT/SP em 2001, coordenou em 2002 a Campanha de Juventude do companheiro Genoino para governador e de LULA Presidente no Estado de São Paulo.

Durante a gestão que esteve a frente da Secretária Estadual, ao lado de diversos companheiros e companheiras, Ramon contribuiu para a reconstrução da Juventude do PT no Estado de São Paulo, buscando a unidade de ação da JPT, tendo a pluralidade e o diálogo como a marca da sua gestão.

A campanha pelo voto aos 16 anos, a campanha de juventude dos companheiros Lula e Genoino, o 1º Festival de Cultura e Arte, o 1º Encontro de Estudantes do Estado de São Paulo e o 1º Congresso Estadual da Juventude do PT/SP são ações que conseguiram envolver a juventude petista no Estado e contribuíram para o fortalecimento da Secretaria Estadual de São Paulo.

Defensor de uma Juventude do PT “socialista, democrática e de massas”, comprometido com a construção partidária, sem perder o senso crítico das mudanças necessárias dentro
do PT, o companheiro Ramon Szermeta conta com nosso apoio e solidariedade na construção das lutas do dia-a-dia em defesa de um mundo melhor e de um PT a altura desse desafio.

A eleição do companheiro Ramon para a Secretaria Nacional da Juventude do PT significa o compromisso com a reconstrução de nossa instância nacional. Uma reconstrução a serviço do conjunto da juventude petista.

Nós queremos reconstruir a juventude do PT

Adriana – Coletivo Sonhadoras de Lilás/Marcha Mundial das Mulheres – PT/RN
Alessandra Terribili – Marcha Mundial das Mulheres – PT/SP
Bernardo Cotrim – Coletivo Estadual da JPT/RJ
Camila Marcarini – Presidente do DCE UCS – PT/RS
Claudia Dutra – Coletivo Estadual da JPT/RS
Claudia Freitag – Coletivo Estadual da JPT/RS
Dani São Bento – Coletivo Estadual da JPT/RJ
Diego – Secretário Municipal da JPT de Pelotas – PT/RS
Diogo Costa – Secretário Municipal da JPT de Caxias do Sul – PT/RS
Edson Filho – Coletivo Estadual da JPT/SE
Eduardo Valdoski – Secretário Municipal da JPT/SP
Erick da Silva – Secretário Municipal da JPT de Porto Alegre – RS
Fabiano Kempfer – Coord. de Juventude do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Haroldo Alexandrino – Diretório Municipal do PT Rio Branco – AC
Herbert Florence – Diretor de Políticas Educacionais da UEB – PT/BA
Jaime Cabral Filho – Ex Secretário Municipal da JPT/SP
Janquiel Papini – Coletivo Estadual da JPT/RS
Jorge Henrique – Secretário Municipal da JPT de Campinas – PT/SP
Josias Berwanger – membro do Diretório Municipal PT Porto Alegre/RS e ex-secretário Municipal da JPT Porto Alegre
Josué Medeiros – Segundo-Vice Presidente da UNE – PT/RJ
Leonardo – DCE UFES – PT do Espírito Santo
Leonardo Ângelo – Coletivo Estadual da JPT/PE
Leonardo Pinho – Secretário Municipal (eleito) da JPT/SP
Lorena Rocha – Diretora de Mulheres da UEB – PT/BA
Luanna Tomaz – Presidente do DCE UNAMA – PT/PA
Thalita Coelho – Candidata a Secretária Estadual da JPT/PA
Luís Artur – Diretor de Relações Internacionais da UBES – PT/RJ
Marcel Portela – Coletivo Estadual da JPT/AC
Mário Felipe – Diretor GLBT da UNE – PT/SP
Miguel Cruz – Coordenador Geral da FENEAD – PT/BA
Nilda – Secretária da JPT/MS
Pelezinho – Coletivo Estadual de JPT/AC
Rafael Chagas – Diretor de Políticas Educacionais da UEE RJ – PT/RJ
Ricardo Barazetti – Diretor de Universidades Pagas da UNE – PT/RS
Ricardo Souza – Diretor de Universidades Pagas da UEP – PT/PE
Rogério – Coletivo Estadual da JPT/AL
Sarah de Roure – Diretora de Assistência Estudantil da UNE – PT/DF
Sílvio Henrique – Diretório Municipal do PT Rio Branco/AC
Tatiana Cibele – Diretora de Mulheres da UNE – PT/PA
Tatiane – Secretária Municipal da JPT Araraquara – Pt/SP
Ticiana Studart – Coletivo Nacional da JPT
Wilson – Coletivo estadual de juventude do PT/RN
Verônica Maia – CA de Direito da UNIFOR – PT/CE
Vinicius Macario – Diretor de Política Educacionais UEE/SP – PT/SP
Vinícius Wu – ex-diretor da UNE – PT/RJ

Caso você queira contribuir com este manifesto ou assiná-lo entre contato conosco pelo e-mail:juventude@democraciasocialista.org.br

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