O Setorial de Economia Solidária do PT elegeu a sua coordenação nacional na tarde desta terça-feira (3), durante plenária realizada na sede do partido, em Brasília, que reuniu 37 delegados de 13 estados de um total de 15 onde o órgão partidário está organizado. Para coordenador nacional do setorial foi eleito Paulo Leboutte, militante da DS.
Foi aprovada a composição de uma coordenação formada por 16 membros, que se reunirá de três em três meses e promoverá uma reunião semestral com os demais representantes estaduais. Foram apresentadas duas chapas com oito membros cada uma, que foram aprovadas, através de consenso, pela plenária.
Para coordenador nacional do setorial foi eleito Paulo Leboutte, com 18 votos, contra 17 votos de Niro Barrios, um voto em branco e uma abstenção. A eleição foi realizada através de votação secreta, conforme determina o estatuto do partido.
A coordenação nacional do setorial de Economia Solidária ficou composta, além do coordenador eleito, por Alonso Coelho (RS), Ana Claudia F. Chaves (AM), Analine Spelht (RS),Carlos Marcelo Ribeiro (RJ), Cleudes Pessoa (CE), Cristiane Santos (DF),Daniel dos Santos (MG), Dione Manetti (RS), Eugênio Silvano Autran (PE),Haroldo Mendonça (PA), Kátia das Graças Souza (MG), Leonardo Pinho (SP),Marcos Rodrigo M. Ferreira (RJ), Mauro Ramos de Almeida (RJ), Niro Barrios (RS) e Pedro Leonardo A. Tavares (MA).
Os delegados aprovaram também diversos temas que deverão compor uma Resolução que será sistematizada e apresentada ao 3º Congresso Nacional do PT, que será realizado em 31 de agosto e 1º e 2 de setembro deste ano, em São Paulo.
BNDES
Entre as propostas aprovadas pela plenária nacional está a de que o BNDES incorpore a ECOSOL (Economia Solidária) em sua política de fomento ao desenvolvimento do Brasil, como elemento estratégico de democratização das riquezas produzidas no país.
Os delegados querem que o banco crie condições para o acesso ao credito adequadas à realidade dos empreendimentos da ECOSOL, em especial, aqueles oriundos de processos de recuperação de empresas pelos trabalhadores em autogestão.
Além disto, eles também propuseram que os recursos do Fundo Social do BNDES sejam direcionados para o fortalecimento dos empreendimentos de economia solidária, financiando prioritariamente processos de promoção de desenvolvimento local.
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