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Solidariedade ao povo haitiano

A tragédia no Haiti nesta semana não pode ocultar a realidade de miséria que o país enfrenta há séculos. Infelizmente, em meio ao terremoto e aos milhares de mortos e feridos, perdemos também lutadoras e lutadores do povo. Leia aqui a nota da Marca Mundial das Mulheres, lamentando a perda das miltantes Magalie Marcellindo Kayfanm e Myriam Merlet; e a da Central Sindical das Américas.

EM SOLIDARIEDADE FEMINISTA COM NOSSAS COMPANHEIRAS E COMPANHEIROS DO HAITI

Prezadas companheiras da MMM,

É com muito pesar que escrevemos a todas hoje, dois dias depois do terremoto catastrófico no Haiti. Estamos muito consternadas e ainda mais tristes com as imagens e notícias que recebemos nas últimas 48 horas, além disso, estamos muito preocupadas pelas nossas companheiras da MMM neste país.

Temos tentado entrar em contato com as companheiras da Coordenação Nacional e dos grupos participantes da MMM no Haiti, mas até o momento presente, não conseguimos falar com nenhuma delas. Chegou a nós a trágica notícia de que faleceram no terremoto nossas companheiras Magalie Marcellindo Kayfanm e Myriam Merlet, militante feminista e atual encarregada do Ministério das Mulheres. Que seus familiares e amigos recebam nossos pensamentos e solidariedade.

Uma boa notícia é que Camille Chalmers, do PAPDA e JubileuSul, amigo próximo da MMM e de nossos movimentos sociais aliados, sobreviveu junto com sua companheira e seus filhos, mesmo que sua sogra tenha falecido e sua casa tenha sido destruída.

Estamos avaliando a melhor maneira para ajudar, como mulheres preocupadas em todo o mundo. O que sabemos é que nossa solidariedade é muito necessária, e que também vai ser indispensável a médio e longo prazo. Por favor, pensem em como começar a mobilizar dinheiro e outros recursos em seus países, lembrando que os demais recursos – comida, água, roupas, etc– só devem ser coletadas se vocês sabem um meio de fazê-los chegar ao Haiti. Por favor, nos mantenham informadas de solidariedade que vocês façam parte em seus países.

Assim que tivermos mais informações a respeito de nossas companheiras do Haiti e como poderemos oferecer nossa ajuda aos que sobreviveram, enviaremos a todas.

Em solidariedade feminista com nossas companheiras e companheiros de Haiti.

Marcha Mundial das Mulheres

HAITI: A RECONSTRUÇÃO NÃO É SUFICIENTE, DEVEMOS TIRAR O PAÍS DA POBREZA
(fonte: Confederación Sindical de Trabajadores/as de las Américas)

A Confederação Sindical Internacional (CSI) e a Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA) fizeram um chamado urgente de solidariedade internacional com o Haiti, devido ao terremoto que assolou a ilha. Com as comunicações dentro e fora do país gravemente afetadas pelo desastre, não há estimativas precisas de mortos e feridos. No entanto, sabe-se que milhares de pessoas foram mortas ou feridas.

“Haiti foi uma nação esquecida durante muito tempo. Neste momento trágico, a comunidade internacional junto com as forças sociais e políticas haitianas devem iniciar a grande tarefa de reconstrução do país. Mas não só a reconstrução dos destroços ocasionados pelo terremoto, e sim a construção de um país melhor que possa tirar aos haitianos e haitianas da situação crônica de pobreza”, comentou o secretário-geral da CSA, Víctor Báez Mosqueira.

Mesmo sem conseguir contato com a filiada haitiana, Confederação de Trabalhadores Haitianos (CTH), centrais da República Dominicana, informaram que estão se preparando para cruzar a fronteira e se somar aos esforços dos auxílios de emergência.

“Haiti, o país mais pobre do hemisfério, sofreu imensas perdidas pelos furacões no ano passado. Esta catástrofe claramente terá sérias conseqüências para o futuro do país, unido à terrível tragédia humana causada pelo terremoto. Será necessário um esforço internacional urgente para tratar das conseqüências imediatas, junto com o apoio de reconstrução de serviços e instalações dada a destruição da existente, mas inadequada, infra-estrutura do país”, comentou o secretário-geral da CSI, Guy Ryder.

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