Carvão

Escrevi numa página do pequeno livro “O Porto Submerso” (1993) o poema “Carvão”. Passados tantos anos me vem à memória a utopia de Fernando Brant para a canção “Coração Civil” de Milton Nascimento (1981). Vivíamos o declínio da ditadura: “São José da Costa Rica, coração civil, / me inspire no meu canto de amor, Brasil. […]
Poemas sobre as cinzas do mundo e da alma
Olhem para os céus! / Não são nuvens, / são fuligem. Quando a chuva vier, / Não será chuva, /serão lágrimas. Lágrimas de um planeta / esfolado vivo. // Mas ainda há tempo / (será que há?) tempo nubladode cinzastempo nubladode ganânciae ignorânciatempo secorudecegotempo turvoa queimarfuturo * * * Coragem!Sejamos camaradas por um outro mundo,Esse […]