Centro de Ação dos “Movimento Sociais”- Território Anticapitalista
TERRAU– Trabalho, Educação, Reforma Agrária e Urbana
Diante das políticas neoliberais que dão sustentação ao capitalismo no Brasil e na América Latina, da desnacionalização da economia nesses países, da retirada do poder dos estados nacionais pela intervenção dos poderes supranacionais: FMI, Banco Mundial, BID e OMC, da liberdade plena do capital internacional, da força da grana que ergue e sustenta os grandes monopólios que dominam o comércio, a agricultura, a indústria e os serviços, faz-se necessário acumular força social, a fim de combater a hegemonia da classe dominante (que inclusive controla as áreas econômicas daqueles governos oriundos de vitórias populares como é o caso do Brasil e do Uruguai ) e nesse sentido, a Coordenação dos Movimentos Sociais vem cumprindo um papel importante de recomposição da vanguarda social e política que impulsionou as principais lutas populares nos últimos 20 anos.
O 5° Acampamento Intercontinental da Juventude do Fórum Social Mundial apresentou um grande avanço na construção de articulações entre os movimentos sociais, ampliando sua intervenção dentro do processo Fórum Social Mundial e contribuiu para radicalizá-lo. A juventude militante dos diversos movimentos sociais impulsionou o Centro de Ação Terrau – Trabalho, Educação, Reforma Agrária e Urbana, que teve importante papel de levar para o Acampamento as discussões feitas e o calendário de lutas da Coordenação dos Movimentos Sociais e da Rede Mundial de Movimentos Sociais.
A partir da construção deste Centro de Ação pretendemos criar um espaço de juventude junto à CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), afirmando a necessidade de um modelo econômico onde a economia esteja voltada para a solução dos problemas do povo: geração de trabalho e renda, educação, reforma agrária e urbana. Que seja um espaço que se oponha e resista ao imperialismo, à divída externa, a guerra e ao militarismo e aos acordos de livre comércio, à mercantilização do corpo e da vida das mulheres, da saúde e da educação. Que diga não aos transgênicos, ao machismo, aos fundamentalismos, à homofobia, ao racismo, e à intolerância. E que proponha a auto-determinação dos povos, a solidariedade internacional, o boicote às multinacionais, o direito ao aborto, a liberdade de conhecimentos, os direitos de comunicação. Enfim, um espaço permanente que organize a juventude contra o neoliberalismo.
AGENDA (aqui entra a agenda tirada na plenária de 01 e 02/04)
Reafirmamos o Território Anticapitalista – TERRAU, construido no 5º AIJ, como passo inicial deste processo de articulação permanente da juventude dos movimentos sociais e populares tendo em vista a luta política na construção de outra sociedade.
Proponentes do Território Anticapitalista – TERRAU: Contraponto, Movimento Metamorfose, Kizomba, Reconquistar a UNE, UJC (União da Juventude Comunista), UJS (União da Juventude Socialista), CMP (Central dos Movimentos Populares), MNMMR (Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua), PJB (Pastorais da Juventude Brasileira), Coletivo Nacional da Juventude Trabalhadora da CUT, SINDIPLAS (Sindicato dos Plásticos de Novo Hamburgo), Abraço (Associação Brasileira de Radios Comunitárias), DCE Unilasalle, Coletivo de Arte, ACARMO LGBT NEGRITUDE (Associação Cultura, Arte e Movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), Ong Palmares, MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), Marcha Mundial das Mulheres, UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), UNE (União Nacional dos Estudantes), FMJD (Federação Mundial das Juventudes Democráticas), Juventude Avançando, Escola de Trabalhadores 8 de março, Comitê em defesa da UERGS, OCLAE (Organização Continental e Caribenha dos Estudantes), AMEI (Atitude, Movimento Estudantil Independente) Movimento Juventude nas Ruas – Canoas, ANEPS (Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde, Articulação Nacional do Movimento HIP-HOP, Juventude do PT-RS, Movimento PT-PR.