A CUT defende que o acesso a educação pública é um direito fundamental a que todas e todos devem ter acesso. Por isso, soma-se às lutas contrárias às medidas de contenção de gastos que atingem o que há de mais importante para uma sociedade: a educação.
Defendemos também que greve é um instrumento legítimo de luta e que é necessária quando atacam direitos e se esgotam as possibilidades de acordo por meio da negociação e do diálogo. O atual Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), não cumpriu compromissos assumidos com a categoria e tentou retirar direitos sem abrir nenhum diálogo. Desta forma, não foi possível outra saída, que não a greve, para os que defendem a educação pública.
A unidade da categoria e a solidariedade de demais sindicatos e movimentos sociais paranaenses, já mostra sua força: o recuo do governo ao retirar os projetos de lei que retiravam direitos dos/as servidores/as e a reabertura da negociação com o sindicato, são exemplos disso.
Porém é necessário avançar em pontos imediatos para negociação:
1. Retomada imediata dos projetos educacionais e programas;
2. Abertura e reabertura de turmas/matrículas, contra a superlotação das salas de aulas;
3. Nomeação de todos(as) os(as) concursados(as);
Assim como avançar na pauta geral da greve:
1. Retirada ou rejeição dos projetos de lei PLC 06/2015 e o 60/2015 (a nomenclatura que receberam as duas mensagens enviadas pelo governador à Assembleia Legislativa do Paraná na última semana);
2. Pagamento imediato dos salários em atraso (PSS, 1/3 de férias, auxílio alimentação, conveniadas);
3. Retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar;
4. Retomada do Porte das Escolas (tendo como referência mínima dezembro de 2014).
A história nos prova que a unidade da classe trabalhadora é o caminho para ampliarmos direitos e construirmos a sociedade justa que desejamos. Por isso todo apoio da CUT à luta dos educadores e educadoras do Paraná!
Somos Fortes! Somos CUT!
Direção Executiva da CUT