A retirada do Brasil do Mapa da Fome Global: Uma vitória histórica do governo Lula

Thomaz Campos

A recente pesquisa publicada pelo Genial Quest mostra uma vitória do presidente Lula nas eleições de 2026, em qualquer cenário, ou seja, independente de quem for o adversário. O resultado pode parecer, para muitos adversários, um tanto quanto contraditório com as sucessivas pesquisas que apontam uma significativa desaprovação do governo. Com certeza, vários fatores pesam na decisão do eleitor. Um deles, certamente, é que, mesmo com as adversidades enfrentadas pelo governo, Lula cumpriu seus principais compromissos de campanha. O maior deles é a retirada do Brasil do Mapa Mundial da Fome.

Em julho, a ONU anunciou que o Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu retirar seu nome do mapa da fome pela segunda vez na sua história. Mesmo enfrentando diversos desafios e esforços contrários de diversos setores que não possuem compromisso com a melhoria das condições de vida da população brasileira. A promessa de que todo brasileiro possa tomar café da manhã, almoçar e jantar passou a ser realidade na casa de milhares de famílias

A insegurança alimentar é um dos mais graves desafios que um país pode enfrentar. Não apenas afeta a saúde e o bem-estar da população, mas tem implicações diretas no desenvolvimento econômico e social de um País. A presença do Brasil no mapa da fome (o que voltou a acontecer nos dados de 2018 e 2020 da própria ONU) representava um retrocesso inaceitável, e a retirada desse status é uma clara demonstração de que é possível implementar políticas públicas que revertam esse quadro. O governo Lula, com sua proposta de redemocratização da assistência social e do fortalecimento da agricultura familiar, tem se mostrado comprometido em garantir a segurança alimentar e proporcionar ao povo brasileiro as garantias básicas de sobrevivência.

Entre os principais esforços do governo estão a ampliação do Programa Bolsa Família, que visa fornecer suporte financeiro aos que se encontram em situação de vulnerabilidade, e o incentivo à produção de alimentos por meio de programas de agricultura sustentável. Essas iniciativas, combinadas com um diálogo aberto com a sociedade civil e os setores produtivos, criaram um ambiente propício para que as comunidades mais afetadas pudessem ter acesso à alimentação adequada e saudável. O que havia  começado lá atrás, nos dois primeiros mandatos do presidente Lula, e continuado nos mandatos seguintes da presidenta Dilma Rousseff e que, após o golpe, sofreu um enorme retrocesso por parte das políticas golpistas neoliberais que vieram a seguir.

Esse sucesso representa não apenas uma vitória no combate à fome, mas também uma oportunidade para o fortalecimento político do governo Lula. Ao demonstrar que é possível reverter a insegurança alimentar, o governo cria uma base sólida de apoio popular. A vitória na questão da fome pode ser um pilar crucial em sua governança, consolidando a confiança da população em suas políticas e ações. Mostrando para a sociedade e também para a classe política que é possível governar com esse olhar para o social, ter as pessoas como prioridade. Além disso, o impacto positivo das políticas de segurança alimentar pode repercutir em outras áreas, como saúde, educação e emprego, formando um ciclo virtuoso de desenvolvimento social.

A retirada do Brasil do mapa da fome, pela segunda vez, é uma conquista digna de celebração e um testemunho do comprometimento do governo Lula com a inclusão social e a justiça. Essa vitória não apenas melhora a qualidade de vida de milhões de brasileiros, mas também fortalece a posição do governo em um cenário político desafiador. A trajetória de combate à fome no Brasil deve servir de exemplo para outras nações, reforçando que a união de esforços e uma visão política cidadã podem transformar realidades e construir um futuro mais justo e igualitário para todos. E nisso, o Brasil está na vanguarda do mundo.

Thomaz Campos é Diretor do SIMTRAPLI/RS e membro da Coordenação Estadual da CSD/RS

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