De 20 a 25 de este mês, acontece a sétima edição do Fórum Social Mundial. E pela primeira vez será na Africa: em Nairobi, capital do Quênia.
Nesses dias acontecerão 1200 atividades tanto “auto-organizadas” (pelas entidades participantes) como “co-organizadas” (pelo comité africano) em nove campos temáticos.
O Fórum iniciou-se em Porto Alegre em janeiro 2001, quando o PT governava essa capital (o prefeito era Raul Pont) e o Estado (o governador era Olívio Dutra), como um reconhecimento da convergência entre as aspirações do movimento global que se opunha ao projeto neoliberal em todo o mundo com as políticas que o partido desenvolvia ali.
De lá para cá tem se convertido em espaço cada vez mais multitudinário e global de intercâmbio de experiências e convergências políticas de movimentos sociais e ONGs, mas também partidos políticos e governos progressistas, para uma agenda alternativa à (des)ordem imposta pelo imperialismo norte-americano e o programa neoliberal.
Nairobi será uma nova experiência ao combinar esse processo mundial com o continente que tem sido o mais destruído pela globalização capitalista, desde seus primórdios.
Se estima que mais de 200 brasileiros/as vão participar do evento. São representantes de movimentos sociais (como a CUT, o MST/Via Campesina, a Marcha Mundial de Mulheres), de ONGs, de partidos políticos (notadamente o PT e o PCdoB) e parlamentares, assim como representantes do governo Lula e de prefeituras do PT.
Um acompanhamento diário das novidades estará disponível nos sites abaixo:
movimientos.org/fsm2007 (em castelhano)
www.agenciacartamaior.com.br (em português)
www.forumsocialmundial.org.br (em português)
http://wsf2007.org/program (em inglês)
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