No dia 7 de setembro, pessoas de todas as regiões brasileiras vão sair às ruas para reivindicar mudanças na política econômica e no sistema político do país, durante o Grito dos Excluídos. O movimento, que chega ao 11º ano, terá como lema “Brasil, em nossas mãos a mudança”.
Fonte: Adital
Todos os anos, o Grito dos Excluídos coloca em discussão temas que costumam ficar fora da pauta dos grandes veículos de comunicação e do governo, como reforma agrária, subemprego, dívida externa. São problemas que, como lembra Pe. Alfredo José Gonçalves, um dos coordenadores do evento, atingem principalmente a população de baixa renda.
“A nossa preocupação tem sido a soberania nacional diante da globalização, da dívida externa. Evidente que isso hoje passa pela situação política”, lembra Pe. Alfredo ao comentar o lema do movimento este ano. Segundo ele, o que está em jogo na atual crise política enfrentada pelo governo brasileiro, é o projeto popular para o Brasil, construído em 50 anos de mobilização e de militância.
As entidades à frente do Grito dos Excluídos reivindicam mudanças na forma como vem sendo conduzida a política econômica do país. Para elas, é preciso reduzir o “sangramento” de riquezas para o pagamento de juros da dívida externa e ampliar os investimentos em políticas públicas, capazes de trazer mais qualidade de vida para a população.
O Grito dos Excluídos é movimento que mobiliza pessoas de grandes metrópoles, de médias e pequenas cidades brasileiras. A cada ano, há manifestações em aproximadamente 1.200 lugares diferentes do Brasil. A maior manifestação ocorre na cidade de Aparecida do Norte (Estado de São Paulo), onde cerca de 120 mil pessoas saem às ruas para protestar contra exclusão social. O Grito dos Excluídos é realizado sempre no dia 7 de setembro, quando se comemora a Independência do Brasil.
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