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A liberdade cantou para Julian Assange

Referência na luta por liberdade de imprensa e de expressão, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, será libertado após 1.091 dias em prisão de segurança máxima.

Foto: Jack Taylor/AFP

O jornalista australiano estava detido no Reino Unido e, caso fosse extraditado para os Estados Unidos, poderia ser condenado a cumprir uma pena de até 175 anos

Seu delito? Ter revelado documentos do Pentágono que comprovam os crimes de guerra dos Estados Unidos no Afeganistão, no Iraque – inclusive o assassinato de dois jornalistas da Reuters em Bagdá -, e no campo de concentração e tortura de Guantánamo, dentre outros

“Julian Assange está livre. Ele deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã de 24 de junho, depois de ter passado 1.901 dias lá. Ele recebeu fiança do Supremo Tribunal de Londres e foi libertado no aeroporto de Stanstead durante a tarde, onde embarcou em um avião e partiu do Reino Unido”, informa o Wikileaks

“Este é o resultado de uma campanha global que abrangeu organizadores de base, defensores da liberdade de imprensa, legisladores e líderes de todo o espectro político, até às Nações Unidas. Isto criou espaço para um longo período de negociações com o Departamento de Justiça dos EUA, conduzindo a um acordo que ainda não foi formalmente finalizado. Forneceremos mais informações o mais breve possível”, complementa

A vitória de Assange é de toda a luta pela democratização da comunicação e da informação e em defesa da liberdade de imprensa e de expressão! Sigamos vigilantes para assegurar a liberdade efetiva de Assange e de todos os comunicadores e comunicadoras perseguidos por defender a verdade.

Via Barão de Itararé.

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