O livro Brasil dos Bancos de autoria de Fernando Nogueira da Costa, narra a história do Brasil do ponto de vista da trajetória dos diversos bancos comerciais de varejo: públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros, grandes ou pequenos.
A obra, que acaba de ganhar o Prêmio Brasil de Economia de 2012 (prêmio conferido pelo Conselho Federal de Economistas – COFECON) representa, segundo Maria da Conceição Tavares, “a síntese da pesquisas do autor sobre a atuação dos bancos na economia brasileira, cuja importância para o desenvolvimento econômico fica clara desde a criação do primeiro Banco do Brasil no século XIX, e tem aumentado significativamente ao longo dos últimos duzentos anos”.
Com uma linguagem acessível, Costa apresenta um quadro realista da importância do papel dos bancos na história do capitalismo em nosso país, valendo-se de um tratamento do tema ainda inédito em nossa historiografia. Publicado pela EDUSP, o livro interessa a todos que desejam ampliar e aprofundar sua visão do Brasil, bem como aos pesquisadores e estudantes das áreas afins.
O autor
Professor do Instituto de Economia (IE) da Unicamp, Fernando Nogueira da Costa começou a estudar os bancos brasileiros ainda no mestrado, na própria Unicamp. Em sua dissertação, defendida em 1978, analisou a trajetória dos principais bancos mineiros. Já sua tese de doutorado, defendida dez anos depois, foi sobre o Banespa, então banco estatal paulista, privatizado no ano 2000. Depois o autor dedicou-se a estudar a diversificação setorial dos grandes grupos bancários e, mais tarde, as crises bancárias, as privatizações e a desnacionalização do final da década de 1990.
No início dos anos 2000, tornou-se um militante ativo na desmistificação do neoliberalismo e na defesa dos bancos públicos. No primeiro governo Lula foi vice-presidente da Caixa Econômica Federal e, ao mesmo tempo, diretor-executivo da Federação Brasileira dos Bancos, quando então aprofundou ainda mais sua visão sistêmica do setor bancário e do mercado de capitais.
Clique aqui para ler uma entrevista que Fernando Nogueira da Costa concedeu ao Jornal da Unicamp sobre o livro.
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