O Grupo de Trabalho 11 do CASB se reuniu no último dia 4 de julho e ouviu de expositores e convidados avaliações sobre o tema deste GT, o Negacionismo Climático. O CASB – Centro de Análise da Sociedade Brasileira, é uma iniciativa das fundações Perseu Abramo (PT), Lauro Campos e Marielle Franco (PSOL), Maurício Grabois (PCdoB), e Rosa Luxemburgo (vinculada ao partido alemão Die Linke – A Esquerda).
Nesta rodada de debates, o CASB buscou compreender a evolução nas últimas décadas do discurso que nega as mudanças climáticas, e como tal negacionismo se tornou estruturante da agenda política da extrema-direita no Brasil e no mundo, o surgimento de tal discurso, financiado com base em interesses econômicos entre os anos 1970 e 90, como segmentos do capital no Brasil adotaram tal agenda, como a extrema-direita brasileira impulsionou tal programa e a tendência de reposicionamento discursivo da extrema-direita nos EUA e na Europa.
O debate contou com as exposições de Tatiana Roque, Secretária de Ciência e Tecnologia da cidade do RJ e professora titular do Instituto de Matemática da UFRJ; William Nozaki, cientista político e economista; Maureen Santos, coordenadora do Grupo Nacional de Assessoria/FASE, professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e coordenadora da Plataforma Socioambiental do BRICS Policy Center.
Os debatedores foram José Bertotti, pesquisador em inovação do Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (I-LITPEG) da UFPE, e Cristiane Faustino, coordenadora institucional do Instituto Terramar e membro da
Rede Brasileira de Justiça Ambiental.
Baixe aqui a íntegra do relatório e saiba mais sobre os contornos bastante definidos do negacionismo climático, quem ganhou com os grupos que se beneficiaram no Brasil do discurso negacionista (agro e indústria mineração), ou que a agenda negacionista é parte da agenda de Estado da extrema-direita global e que o governo Bolsonaro impulsionou negacionismo.
Via Fundação Perseu Abramo.
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