O Coletivo CORES é formado por militantes da Democracia Socialista, tendência interna do Partido dos Trabalhadores, ativistas LGBTI+, jovens, mulheres, população negra, pessoas com deficiência, pessoas do campo e das cidades, artistas, parlamentares, pesquisadoras(es), trabalhadoras(es), de todas as regiões do país, que nutrem a utopia de uma sociedade livre das amarras do capitalismo, do machismo, do colonialismo, do racismo, do patriarcado e da LGBTfobia.
Nossa organização busca debater os desafios de nosso tempo para reposicionar a nossa atuação política dentro e fora do Partido dos Trabalhadores, nos movimentos sociais, nos espaços institucionais de governo, no controle social e nos territórios brasileiros. Organizar a resistência, apontar alternativas coletivas e participativas para barrar o avanço da agenda neofacista de ultradireita.
Partimos dos princípios de enfrentamento ao machismo, ao racismo, a lesbo/homo/bi/transfobia e toda e qualquer forma de opressão, a defesa da laicidade e do Estado Democrático de Direito, a defesa das identidades de gênero e da livre orientação sexual, a promoção do socialismo democrático para a construção de uma sociedade igualitária, livre das opressões estruturadas pelo sistema capitalista de produção.
A atual crise do capitalismo expõem as contradições desse sistema e aprofunda suas mazelas sociais. O acúmulo ilimitado de capital, o avanço do oligopólio dos meios de produção, a exploração predatória do meio ambiente e a ultra-exploração do trabalho tem nos colocado num contexto de condições de vida cada vez mais precário, que impacta de forma irrestrita a maioria da população, em que, a prosperidade de poucos tem ligação direta com a miséria de muitos. Vivemos um momento de radicalização e acirramento da luta de classes em todo o mundo, o qual, forças conservadoras se organizam em torno de uma agenda política reacionária de retrocessos civilizatórios em todas as áreas. Assim, o combate a LGBTfobia e demais opressões, traz consigo a centralidade do enfrentamento a um sistema que tem como cerne a exploração humana em todas as suas dimensões. Com isso, tomamos o compromisso com as interseccionalidades das bandeiras, com o paradigma da construção de uma nova sociedade verdadeiramente livre, justa, democrática e socialista.
Neste contexto apresentamos o Coletivo Revolucionário Socialista LGBTI+, como uma ferramenta importante no combate a LGBTfobia e todas formas de opressão em todos os espaços, assim como, construir pontes, rumo a luta socialista, ao que vise e respeite todas as identidades, mas acima de tudo apresente uma alternativa de esquerda frente a todas as opressões.
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