O Brasil continua, vergonhosamente, sendo o campeão em desigualdade social no mundo. É um país rico com um povo pobre. Combater de forma decidida essa desigualdade, distribuindo igualitariamente toda a riqueza produzida deve ser nossa maior meta. A luta pela melhor distribuição dos lucros deve ser diária. Nas ruas, nos parlamentos, nas eleições. Ganhar o governo de Sergipe esse ano tem ligação direta com esse projeto. No município são reduzidos os instrumentos de combate a desigualdade social. À frente do governo estadual o PT poderá decisivamente contribuir para tornar mais igualitária a vida da nossa população.
A história colocou nas mãos do PT a tarefa de por fim ao ciclo de governantes, representantes das elites, que vem mandando no nosso estado desde a ditadura militar. Em Sergipe o povo permanece alijado da participação das riquezas. O PT precisa derrotar João Alves. Ele representa um projeto que exclui as classes trabalhadoras. Mas não derrotaremos o projeto de direita nos aliando a qualquer um. Não dá para nos juntarmos com Albano Franco com sua estrutura secular e continuarmos falando em transformação. Albano lidera uma outra classe, comanda um outro projeto.
Todas as pesquisas apontam que nossa vitória eleitoral está próxima, entretanto, precisamos corrigir alguns graves problemas na condução do processo eleitoral. Ainda não estão curadas as feridas deixadas pelo uso do dinheiro sujo utilizado pela cúpula do ex-campo majoritário. Ficamos envergonhados em saber da compra de aliados corruptos. As dificuldades do governo Lula nos re-ensina que não vale a pena ganhar eleição de qualquer jeito. Ficou claro que todos os erros foram motivados por uma direção partidária centralizadora, antidemocrática e surda para com sua base social.
Não podemos deixar que a eleição se transforme em jogo de futebol, ou em circo. O papel do Partido dos Trabalhadores sempre foi de politizar o debate. Na eleição disputamos projetos e precisamos explicitar isso. É preciso com urgência que o processo eleitoral venha para as mãos da militância petista, que o conjunto do partido possa de forma democrática se expressar. O partido precisa construir a política, não apenas homologar decisões tomadas em gabinetes.
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