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Entrevista: Nós derrotamos o Bolsonaro, agora vamos derrotar o bolsonarismo | Miguel Rossetto

Para o deputado estadual e ex-ministro, “essa é uma luta permanente, que não se encerra no processo eleitoral”.

Foto: Facebook Miguel Rossetto

247 – Em entrevista à TV 247, o deputado estadual e ex-ministro Miguel Rossetto (PT-RS), atualmente membro do GT de desenvolvimento agrário da transição, afirmou que uma das prioridades para o novo governo Lula (PT) será “recompor o ambiente democrático do Brasil” e “derrotar o bolsonarismo”.

“Eu acho que a maior das prioridades que Lula já está fazendo é recompor o ambiente democrático do país. As pessoas começaram a respirar com a vitória do Lula. Imagine a continuidade daquele ambiente de violência, de morte, de homenagear o racismo, a morte e a violência na política. E isso é um valor estratégico, de as pessoas poderem se manifestar”, afirmou Rossetto.

 O deputado destacou que, a partir de agora, inicia-se uma disputa de valores contra o que o bolsonarismo representa de ruim para a sociedade: “Nós derrotamos o Bolsonaro, esse líder do fascismo brasileiro, e nós vamos derrotar o bolsonarismo, políticamente e democraticamente. Esses valores que autorizam essas pessoas a defender golpe, a agredir o povo negro e as mulheres, a homofobia nesse país, essa coisa horrorosa, que é o desrespeito, a matar, destruir, queimar. Essa disputa de valores ela começa.”
“Acho que nós temos que nos reeducar politicamente, com a ideia de que a luta política, que determina poder, ideias, culturas, essa é uma luta permanente na sociedade. E que o processo eleitoral é só um momento dessa luta. O resultado eleitoral não encerra essa disputa política, ele apenas estabelece uma correlação de forças, quem ganha e quem perde, mas a disputa segue”, acrescentou o ex-ministro.
Rossetto prevê que o próximo governo sofrerá com muitos confrontos por parte da direita bolsonarista: “Portanto, temos que nos preparar para uma governabilidade com mais conflito por parte desta direita horrorosa. E preparar uma governabilidade com uma base de construção de consciência política, de capacidade de mobilização e de politização das relações. Porque esses caras acumularam tantos privilégios que nós temos que acabar com isso.”
Assista a entrevista clicando AQUI.

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