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Moedas nacionais e reservas internacionais

377268Artigo publicado na edição número 10 (Jan-Jun 2012) dos “Cadernos do Desenvolvimento”, publicação do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.

Por William Nozaki

O presente artigo aborda a relação entre as moedas nacionais e as reservas internacionais no cenário pós-crise.

Embora a crise financeira tenha despertado a atenção para a necessidade de os países buscarem sua soberania financeira, ela também reiterou a centralidade do dólar e dos títulos americanos no mercado financeiro internacional.

Tal processo ocorreu pois, se por um lado, os países emergentes puderam acumular mais reservas internacionais (ampliado sua autonomia e sua possibilidade de implementar políticas econômicas alternativas ao padrão neoliberal), por outro lado, esses mesmos países mantiveram parte substantiva dessas reservas acumuladas em dólares (reiterando o papel da moeda americana no topo da hierarquia das moedas nacionais).

Sendo assim, a primeira década do século XXI parece demonstrar a existência de uma inversão na hierarquia dos Estados Nacionais. Alguns países emergentes têm superado em crescimento certos países “desenvolvidos” da Europa e da Ásia; entretanto não há indícios de que qualquer outra moeda possa, nesse momento, substituir o dólar no cenário comercial e financeiro global.

Isso nos leva a crer que a crise do neoliberalismo, a crise dos EUA e a crise do dólar são três processos correlacionados, mas com temporalidades diferentes.

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