Nós, da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), nos indignamos com o feminicídio de Débora Moraes, militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Rio Grande do Sul (RS), ocorrido nesta terça-feira, 13 de setembro de 2022.
Débora foi morta pelo marido e deixa uma filha de seis anos, além de amigas, amigos, familiares, companheiras e companheiros de movimento, com quem nos solidarizamos nesse momento de dor e revolta.
Denunciamos a violência patriarcal que mata mulheres todos os dias no Brasil e a escalada misógina que vivemos no país, respaldada no conservadorismo e autoritarismo do governo Bolsonaro e de seus aliados.
Temos visto neste período de campanhas eleitorais como o bolsonarismo e Bolsonaro reforçam em seus discursos e atitudes machistas, misóginas e violentas o ódio às mulheres. Nossas vidas não importam para eles.
A normalização dos ataques à vida das mulheres, bem como o desmonte das políticas de combate à violência, visa reafirmar que nosso lugar é dentro das nossas casas, caladas, submissas e exploradas e que os conflitos devem ser tratados no âmbito “privado”.
Reafirmamos, ao contrário, que cabe ao Estado e a toda a sociedade enfrentar a violência contra as mulheres. Lutamos por igualdade e autonomia, para mudar o mundo e a vida das mulheres, porque sabemos que só assim enfrentaremos as raízes da violência patriarcal.
Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!
Marcha Mundial das Mulheres, 14 de setembro de 2022.
Comente com o Facebook