Gilberto Coutinho militou durante os últimos anos na tendência interna do PT – Democracia Socialista. Hoje fomos informados pela imprensa que aceitou função no Governo do Estado de Alagoas, governado pelo PMDB. Após confirmar com o próprio a veracidade dos fatos, declaramos que frente a esta atitude que afronta as decisões do 6 Congresso PT e da DS, reproduzidas abaixo, Gilberto Coutinho se coloca fora da militância da nossa corrente.
Em 03.11.2017 decidimos e publicamos:
No 6° Congresso Nacional do PT definimos:
“A política de alianças, incluindo as coalizões eleitorais, deve aglutinar quem partilhe de uma perspectiva anti-imperialista, anti-monopolista, anti-latifundiária e radicalmente democrática. Aponta para um governo encabeçado pelo PT, Lula presidente, com partidos, correntes e personalidades que estabeleçam compromisso programático dessa natureza. A consolidação de uma esquerda anti-sistema, com clara identidade de projeto, constitui elemento central de nossa orientação política.”
A DS teve imenso papel na construção das resoluções do 6° Congresso e tem enorme responsabilidade em defendê-las. Precisa estar unida nesse combate.
Em Alagoas, assim como em outros Estados, é preciso reconstruir o PT com independência de classe, ao lado dos movimentos sindicais e populares, com programa e alianças de esquerda. Para a DS, petista não vota em golpista, não apoia governos golpistas e não participa de governos golpistas.
Grupo de Trabalho Nacional da Democracia Socialista
Em 25 de novembro de 2017 a este posicionamento agregamos:
Lutaremos em todos os espaços para que o PT defina este posicionamento. Na hipótese de derrota, continuaremos a disputar publicamente essa posição em nome do 6º Congresso do PT e deliberamos, ainda que seja óbvio, que nenhum militante da DS participará de governo golpista.
Grupo de Trabalho Nacional da Democracia Socialista
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