Do da liderança do PT
Depois de oito anos, a Justiça Federal absolveu o ex-deputado federal João Grandão (PT-MS) na ação decorrente da Operação Sanguessuga, deflagrada pela Polícia Federal em 2006 para apurar um esquema de superfaturamento de ambulâncias fornecidas pelo governo federal a municípios.
Conforme sentença do juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré, de Cuiabá (MT), proferida no dia 9 de maio, “não há sequer de se cogitar da ocorrência de crime, por ausência absoluta da prova da materialidade do crime, motivo pelo qual há o réu de ser absolvido”. O juiz disse que não houve provas de que o acusado tenha recebido qualquer tipo de recurso proveniente de ato ilícito.
A acusação custou à época a não reeleição do então deputado da região de Dourados. Na época, era considerado um dos deputados federais mais atuantes de Mato Grosso do Sul pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). O Diap o colocou como parlamentar em ascensão no Congresso Nacional.
“Sempre disse que era inocente e que as acusações eram fruto de perseguição política”, disse Grandão. “Um homem deve ser julgado pela história que ele construiu e não pela história que querem construir dele”, acrescentou o petista, que neste ano volta a ser candidato, disputando uma cadeira de deputado estadual. Ele disse que , com a justiça feita, poderá continuar sua atuação política, sindical e profissional de cabeça erguida, como sempre fez.
Ele agradeceu a todas as pessoas que sempre acreditaram na sua inocência, especialmente aos mais de 47 mil votos que recebeu na última eleição. “E para quem ainda tinham dúvidas, os fatos foram esclarecidos”, disse ele.
Equipe PT Na Câmara, com assessoria parlamentar
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