Por Flávio Aguiar, na Carta Maior Uma pessoa dos meus conhecimentos aqui na Alemanha me confessou que, eleitora fiel dos Verdes há décadas, desta vez pretendia votar na CDU, ou melhor, na chanceler Angela Merkel. Na última hora recuou, porque os Verdes estavam indo mal nas pesquisas de intenção de …
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Ruralista: você não nos alimenta e não nos representa!
A América Latina não podia dar certo
Por Emir Sader, na Carta Maior A América Latina não podia dar certo. Foi criada pelos colonizadores para não dar certo, para ser eternamente subalterna ao mundo “civilizado”. Para entregar-lhe suas matérias-primas e sua força de trabalho superexplorada e honrar seus senhores europeus. A América Latina foi colonizada para ser …
Leia mais »Por Iuri Faria Codas Na madrugada da última quarta-feira (18), o rapper Pavlos Fyssas, conhecido como Killah P, de 34 anos, foi assassinado a facadas em um café em Atenas. Pavlos era conhecido como militante anti-fascista, ligada a coalizão Antarsya (Cooperação da Esquerda Anticapitalista para a Derrubada) e membro do sindicato dos metalúrgicos. Membros do Antarsya, que estavam com Pavlos no momento do crime, afirmam que militantes do partido neonazista Aurora Dourada cercaram o café e um deles atacou o rapper, enquanto a polícia viu todo o incidente e não interferiu. Acusações de conveniência da polícia grega com os crimes cometidos pela Aurora Dourada (como ataques e assassinatos a migrantes e outras minorias) e inclusive de ligações diretas entre as duas organizações (como a permissão para que milícias neonazistas assumam o patrulhamento de alguns bairros) aparecem na imprensa internacional há pelo menos dois anos. Logo no mesmo dia, manifestações explodiram em diversas cidades da Grécia, convocadas pelos partidos de esquerda radicais, grupos anarquistas e anti-fascistas. Em algumas cidades, como Atenas e Tessalónica, os atos juntaram dezenas de milhares de pessoas. Foram registrados diversos confrontos com a polícia. Nas cidades de Petras e Hanias as sedes do Aurora Dourada foram incendiadas. Em alguns lugares, militantes neo-nazistas atacaram os manifestantes sendo acobertados pelos policiais. Pela Europa, atos em homenagem a Pavlos foram realizados em Pisa, Roma e Nápoles (Itália), Marselha (França), Estocolmo (Suécia), Berlim (Alemanha) e Barcelona (Espanha). Com toda a repercursão, tanto interna quanto externa, pela primeira vez o governo grego prometeu agir contra o crescente neonazismo. O primeiro-ministro Antonio Samiras na última quinta-feira fez um discurso firme contra a violência praticada pelo Aurora Dourada, porém não apresentou nenhuma ação concreta a ser seguida. Veja aqui fotos dos protestos Veja aqui fotos dos membros do partido nazista Golden Dawn confrontando os manifestantes junto com a polícia Veja aqui fotos das homenagens a Pavlos em outras cidades na Europa
Por Iuri Faria Codas Na madrugada da última quarta-feira (18), o rapper Pavlos Fyssas, conhecido como Killah P, de 34 anos, foi assassinado a facadas em um café em Atenas. Pavlos era conhecido como militante anti-fascista, ligada a coalizão Antarsya (Cooperação da Esquerda Anticapitalista para a Derrubada) e membro do …
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novembro, 2024
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14 novembro
Em nota, CUT reafirma defesa da redução da jornada e se manifesta sobre escala 6 X1
Além da redução da jornada de trabalho, sem redução de salários, pauta histórica da Central, nota inclui posição contrária ao corte de gastos NOTA DA CUT EM DEFESA DA CLASSE TRABALHADORA, CONTRA CORTE DE GASTOS E PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO A Central Única dos Trabalhadores – …
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14 novembro
Na Alemanha, a crise se aprofunda | Flávio Aguiar
Os ingleses têm uma expressão original para descrever o momento em que uma situação negativa se agrava: “the plot”, isto é, o enredo, “thickens”, ou seja, engrossa, ou ainda, se complica. A melhor tradução é: “o caldo engrossa”. É o que está acontecendo na Alemanha. Na quarta-feira da semana passada, …
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13 novembro
Piti, o craque das campanhas, pendurou as chuteiras | Eliane Silveira
Para alguém tão genial e criativo, esta não poderia ser apenas mais uma burocrática nota de pesar. Luiz Felipe Nelsis, o nosso Piti, que eu chamava carinhosamente de “Messi da comunicação das campanhas”, pendurou as chuteiras hoje, 13 (óbvio) às 7h. O talento juvenil, que veio de Uruguaiana, brilhou em …
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