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Para Dilma vencer já: conquistar cada voto e cada consciência

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A vitória da Dilma no primeiro turno está ao alcance, e sua concretização depende do esforço decisivo até o próximo 5 de outubro. Seria um grande feito.

Na última semana da eleição presidencial, o quadro eleitoral segue indefinido, podendo se observar oscilações frenéticas das intenções de votos e a migração contínua de eleitores de um lado para outro.

A liderança folgada da Presidente Dilma nas sondagens é a única situação consolidada. Caso consiga crescer entre 3% e 5%, pode inclusive vencer a eleição de cara no primeiro turno. Essa é uma possibilidade tangível na dinâmica dessa eleição.

Caso aconteça segundo turno, será por escassa margem percentual e, ainda a essas alturas, é difícil saber qual candidatura Dilma enfrentaria. A se incrementar nos próximos dias o ritmo de uma tendência observada – queda de 3% de Marina e crescimento de 2% do Aécio a cada semana –, existe a probabilidade de Aécio retomar a segunda colocação.

O que não garantiria, automaticamente, o segundo turno. Isso porque o potencial de votos oposicionistas não supera o teto de 45%, e a disputa entre Marina e Aécio é antropofágica; um tira do outro, e não expande os votos do conjunto da oposição.

Além disso, a candidatura de Dilma aprumou. Na quadra final da campanha, a Presidente se beneficia de uma dinâmica virtuosa: melhora a percepção positiva do governo, a campanha acerta a mão na estratégia, os programas de TV têm altíssima qualidade e a convocação militante começa surtir efeito.

Essa realidade replica favoravelmente nas eleições estaduais, beneficiando os candidatos do PT e dos partidos aliados, e melhora a perspectiva da eleição de deputados da base do governo, em especial da esquerda e do PT.

A eleição não é um quadro estático. Nos dias que a antecedem, mudanças das intenções de votos são ainda mais frenéticas. A migração de votos é intensa de uma candidatura para outra. É o momento em que a cidadania fica mais vigilante e atenta à eleição e confronta as diferentes alternativas disponíveis. Por isso, o trabalho não sectário de convencimento, de esclarecimento, de despertar de consciência e de diálogo com cada cidadão e cada cidadã é fundamental.

Esse é o melhor momento para o projeto de reeleição de Dilma e para a continuidade das mudanças que modernizam o Brasil. É difícil para a mídia oposicionista conseguir fabricar novos factoides e armar um jogo sujo para prejudicar a campanha da Dilma. A possibilidade de êxito eleitoral, nesse sentido, está inteiramente nas mãos da campanha da Dilma, se conseguir intensificar a mobilização popular com entusiasmo, animação e empenho.

Essa eleição é a confrontação entre duas e tão somente duas opções: ou o Brasil segue concretizando as mudanças igualitárias e democráticas que o converteram em uma Nação potente e respeitada no mundo inteiro; ou retrocede ao tempo do desemprego, da desigualdade, da concentração de renda e da condição de país colonizado.

É a confrontação entre duas e tão somente duas opções: ou o Brasil segue avançando com Dilma; ou retrocede com Marina e Aécio – simples assim. Nos dias finais da campanha, é fundamental que a paixão mobilizada nas ruas pela reeleição da Dilma esclareça pacientemente, humildemente e didaticamente a cidadania sobre o quê está em jogo.

A vitória da Dilma no primeiro turno está ao alcance, e sua concretização depende do esforço decisivo até o próximo 05/10. Seria um grande feito vencer já a eleição. Caso isso não se concretize, todavia, esse esforço derradeiro servirá como patamar poderoso a partir do qual se confirmará no segundo turno a vitória estrondosa da igualdade, da justiça social, dos direitos, das mudanças e do futuro sobre a mistificação e o retrocesso.

Artigo originalmente publicado em Carta Maior.

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