É legítima a luta pelo fim democrático do governo Bolsonaro, absolutamente necessária para impedir o genocídio e para salvar emprego e renda do povo e reconstruir a nação.
A estratégia definida pela direita, da qual participa Mandetta, é de fazer a disputa com Bolsonaro, até o ‘insuportável’ e, o insuportável é construir-se como vítima.
Quando achamos que nada mais vai nos surpreender quanto ao egoísmo de nossas elites eis que vem a Câmara dos Deputados e mostra que este poço, efetivamente não tem fundo. No meio da madrugada, jogou às favas a decência e aprovou um dos mais escandalosos atos legislativos que se tem notícia. Em meio à madrugada, em meio à pandemia, em meio à mortandade mascarada pelos números oficiais, aprovou a MP 905 que massacra de vez os direitos dos trabalhadores.
Desde os primeiros informes do Ministério da Saúde sobre infectados e mortos pelo coronavírus no Brasil, há estudos indicando que os números oficiais divulgados deveriam ser multiplicados por 10 ou mesmo por 11. Ontem, o próprio Ministério da Saúde deu razão a esses estudos.
O governo Bolsonaro enviou em 2019 ao Congresso um projeto para criar um “Novo Regime de Recuperação Fiscal dos Estados” (PLP 149) que passou a ser chamado de “plano Mansueto”.
Esta característica de Bolsonaro já foi bem demostrada em suas inúmeras declarações racistas, machistas e homofóbicas.
Na reunião do Diretório Nacional do PT, realizada hoje, depois de um longo debate sobre a conjuntura, apresentamos esta resolução conjunta com outras correntes do PT. Não conquistamos a maioria. A CNB junto com o MPT aprovou uma resolução, mas completamente insuficiente para responder aos desafios do momento.
Um vírus não é capaz de fazer uma revolução: pode até destruir um velho mundo que já vinha em desagregação, mas não construir um mundo novo – essa é uma tarefa destinada apenas à ação coletiva e consciente de massas em movimento.
Em tempos de pandemia da Covid-19 e de grandes incertezas quanto às medidas a serem tomadas para que a saúde dos brasileiros e brasileiras e da economia seja assegurada, o “GT – Mundos do Trabalho: Reformas”, do CESIT/IE/Unicamp, com a presente nota, traz elementos que contribuam para desnudar a falsa dicotomia entre preservar a vida via isolamento ou salvar a economia, bem como para a elaboração de políticas públicas que assegurem trabalho, renda e o direito à saúde e à vida.
A pandemia do Coronavírus escancara a incapacidade do capitalismo de resolver as crises social, econômica, política e sanitária, e com isso a necessidade de repensar o papel do Estado, de fortalecer o serviço público como instrumento fundamental da proteção social e por fim ao neoliberalismo.
Nesta conjuntura tão emblemática, muita gente se pergunta: qual a tragédia maior? A pandemia do novo coronavírus ou o neoliberalismo que, no Brasil, é materializado pelo governo genocida de Jair Bolsonaro? A
Nesse período de pandemia do Covid 19, fica escancarado como o modelo neoliberal não enfrenta a crise e não promoverá qualquer política de redução das desigualdades. Ter uma renda emergencial com preferência para as mulheres é, no mínimo, uma obrigatoriedade.
O programa emergencial de Bolsonaro é muito ruim. Somado a medida anterior (MP 927/2020), que continua valendo, significa condenar os trabalhadores à fome e ao desemprego. Vamos lutar por todos os meios contra sua confirmação no Congresso com esse teor. E vamos tentar ser claros para te explicar o porquê.
CSA agrupa série de medidas que estão sendo formuladas por muitas de suas filiadas em diversos países das Américas frente à crise atual.
Dirigentes partidários reafirmam a necessidade de convocação urgente do Diretório Nacional para que o Partido dos Trabalhadores venha somar-se às iniciativas políticas, democráticas, institucionais e jurídicas, que viabilizem o afastamento do presidente da República, retomando a ofensiva política, fortalecendo as ideias democráticas, solidárias, socialistas, no campo democrático-popular.