Embora o panorama desperte aflição e desalento, a reação ampla e unitária dos lutadores e lutadoras com a Greve da Educação deste 15 de maio e o calendário unificado rumo à Greve Geral do próximo 14 de junho aponta para um novo momento de aglutinação e combate. Nos encontramos diante de uma oportunidade inédita, após o segundo turno das eleições de 2018, de reinserir o nosso campo na zona de realidade objetiva da classe trabalhadora.
Para dirigentes sindicais do ramo da educação a mobilização extrapolou as categorias e contagiou estudantes e toda a sociedade. Essa ampla unidade em defesa da educação fortalece a luta dos trabalhadores em defesa dos seus direitos ameaçados pela Reforma da Previdência.
Por trás das aparentes políticas de conotação ideológica, os discursos ideológicos rasteiros contra minorias, ecologistas, índios, quilombolas, professores vagabundos, existe um interesse e uma determinação absolutamente capitalista: a mercantilização do mundo natural, visto apenas como reserva de valor e fonte de renda. A lógica da exploração dos humanos e da natureza para acelerar o ciclo de produção capitalista e rentabilizar o tempo: expandir, explorar, consumir.
Deputada ressalta a importância que instituições têm para a economia de municípios menores. Parlamentares recriaram Frente pela Valorização das Universidades Federais.
No dia 15 de Maio o movimento educacional unificado promete parar o país. Universidades e escolas vão paralisar as aulas para ir às ruas repudiar esse governo que nos ataca cotidianamente. Será um dia histórico para a educação brasileira que promete chacoalhar a já decadente aprovação do governo Bolsonaro.
“Nos próximos meses, estaremos diante do desafio de construir uma plataforma eleitoral para 2020. Em muitos municípios, esse tema corre em paralelo com as questões conjunturais que nos afligem.”
No governo, Bolsonaro tem atentado diariamente em atos que ferem os princípios básicos da Constituição de 1988 ainda vigente. Por todas estas razões, é legitimamente democrático e até necessariamente democrático colocar em questão o mandato da chapa Bolsonaro/ Mourão. Seria um enorme erro histórico esperar quatro anos de destruição do país em nome da legitimidade democrática de um governo que não tem fundamentos. É preciso, pois, ir desde já construindo nos setores democráticos e populares do país a consciência de que, frente à crescente crise de governabilidade, será preciso encontrar o caminho unitário e democrático de realização de eleições livres e democráticas, com o direito inclusive de Lula ser candidato à presidência.
O professor de economia Fernando Rugitsky, da Universidade de São Paulo (USP) concedeu entrevista ao secretário Nacional de Comunicação do PT, Carlos Henrique Árabe sobre os riscos da austeridade, desenvolvendo reflexões em torno dos efeitos políticos da crise iniciada em 2008.
A deputada estadual Isolda Dantas (PT/RN) escreve sobre os cortes na educação. Para ela, na luta pela educação: contra os cortes e a perseguição, a unidade de estudantes e trabalhadoras e trabalhadores será uma grande força capaz de tomar as ruas e crescer as trincheiras para derrotar os retrocessos impostos pela política de estado mínimo de Bolsonaro.
A Democracia Socialista Rio de Janeiro divulga nota de repúdio à política de extermínio executada pelo governo do estado e exige a imediata apuração dos crimes cometidos contra a população e o desrespeito às leis estaduais e federais pelo governador Witzel e por outros agentes do Estado, sob suas ordens e protegidos por suas declarações e atos.