Raul Pont comenta os primeiros dias do governo Bolsonaro e as tarefas das forças progressistas para o próximo período.
Publicamos a seguir a contribuição do companheiro Juarez Guimarães ao debate 3ª Plenária Nacional da Democracia Socialista, que acontecerá nos dias 30 e 31 de março de 2019, na cidade de São Paulo.
A Democracia Socialista, tendência do PT, apresenta posicionamento face ao “debate” do Diretório Nacional sobre o balanço eleitoral.
Em entrevista à Rádio Brasil de Fato, coordenadora da Marcha enaltece as mulheres como sujeitos ativos nos últimos atos.
Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores apresenta resolução sobre as eleições presidenciais e a resistência pela democracia e pelos direitos do povo.
A Democracia Socialista, corrente interna do Partido dos Trabalhadores, se solidariza com sua militante Regina Lessa e exige das autoridades do Ceará e do Brasil a rápida prisão do assassino e demais participantes do crime e também exige explicações do candidato do PSL à Presidência da República Jair Bolsonaro, cujos os seguidores agem diariamente com extrema violência, impulsionando pelo seu discurso de ódio e intolerância contra todos que tem uma opinão diferente.
É isso que chamamos fascismo. Quando a caixa do fascismo se abre – sob o manto do patriota “Brasil (ou Alemanha, ou Itália, ou EUA…) acima de tudo”, com a apropriação de símbolos nacionais, com camisas pretas ou amarelas, com carrões adesivados… – essa coisa feia que é a violência política se espalha e toma conta de tudo. E depois, é muito difícil fazer isso retornar de onde veio. E ela pode atingir você e seus familiares também, mesmo você, que é entusiasta do 17 como solução para o país. Isso não tem controle.
O Brasil vive hoje a maior ameaça mundial iminente da instalação de um governo fascista, após a destruição de sua democracia. É preciso compreender este fenômeno novo inscrito no caos da ordem neoliberal.
Quem definir a agenda neste segundo turno, inserindo-a em uma narrativa coerente, provavelmente será vitorioso. O grande desafio da campanha de Haddad/Manuela é construir esta agenda, potencialmente majoritária, e apresentar-se como quem, representando a herança e o sonho de Lula, é capaz de vencer o grande inimigo dos direitos do povo brasileiro, que é Bolsonaro.
Haddad não pode transformar-se em uma tábua de salvação para o sistema político rejeitado pelo povo, e sim a sua refundação democrática e cidadã, baseada na retomada da esperança e das oportunidades para o país.