Um grande desafio para o feminismo popular é posicionar com mais força o questionamento global do modelo atual e a visão de uma nova sociedade, com novas relações, outras formas de organizar o trabalho e novas subjetividades baseadas na autonomia, reciprocidade e igualdade.
“Sem cuidado a vida não é possível”. “Isso que chamam de amor é trabalho não pago”. “O trabalho doméstico só é visível quando não é feito”. Essas frases são repetidas há décadas pelas feministas, e com a pandemia parecem ter encontrado mais eco.
No dia 5 de maio, a partir das 19h, vamos nos encontrar virtualmente para conversar sobre como são as cidades onde queremos viver. Somos feministas anticapitalistas e antirracistas e, para
O último mês de março marcou a luta das mulheres colombianas e chilenas pela legalização do aborto. Neste artigo, a socióloga Tica Moreno recupera os caminhos da legalização do aborto nos países latino-americanos, delineando as diferentes estratégias e lições de cada processo.
As várias mortes de uma pensadora negra e a força da luta coletiva pela (re)existência.
Breno Altman, Tatau Godinho e Tarso Genro discutem a luta pelo socialismo no século XX e a experiência soviética, 30 anos depois da dissolução da URSS.
Em 1972, em Pádua, na Itália, foi lançada uma campanha para exigir salários para o trabalho doméstico. A campanha era organizada pelo International Feminist Collective [Coletivo Feminista Internacional], que reunia
Nesse período de pandemia do Covid 19, fica escancarado como o modelo neoliberal não enfrenta a crise e não promoverá qualquer política de redução das desigualdades. Ter uma renda emergencial com preferência para as mulheres é, no mínimo, uma obrigatoriedade.
A pandemia que os povos de todo o mundo enfrentam hoje é um exemplo drástico dessas interdependências e da urgência de uma nova organização social. A pandemia escancara os males da austeridade, do predomínio da lógica de mercado e da precarização da vida, e exige respostas que são emblemáticas.
Recuperar a história política desta data é fundamental para situar as responsabilidades dos Estados patriarcais na promoção das formas de violência contra as mulheres, especialmente neste momento em que a América Latina e o Caribe estão sob forte ataque do imperialismo neoliberal que tenta retomar o poder pela via do golpe. As mulheres, destacadamente as negras e as indígenas, são as mais afetadas pelo avanço neoliberal que tem no abuso da violência a forma de expressão mais drástica sobre a vida, os corpos e os territórios.
Após 76 anos da criação da CLT, nunca imaginaríamos que o desenvolvimento tecnológico presente em 2019 seria considerado pelos defensores dos direitos trabalhistas, uma grande ameaça. Os smartphones, notebooks e
Jovens participaram da II etapa do Curso de Formação de Quadros da Democracia Socialista de Mossoró e regiões.
O Deputado Elvino Bohn Gass (PT/RS) mostra, ponto-a-ponto, como a Reforma da Previdência de Bolsonaro é particularmente agressiva contra as mulheres. Assista! É estarrecedor!
Hoje completa um ano que duas perguntas ecoam incessantemente: quem matou? Quem mandou matar? Esta semana, a primeira delas foi aparentemente respondida, com a prisão de Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, dois milicianos oriundos da Polícia Militar. Permanece sem resposta a mando de quem o crime foi cometido.
Entendemos que nossa luta como feminista não trata-se apenas de agregar alguns direitos, seja em relação ao trabalho, ao corpo ou de luta contra a violência. É mais que isso. É lutar para desmantelar todas as relações de opressão, exploração e dominação.