Mais de 400 dirigentes de organizações populares, partidárias e sindicais, intelectuais, jovens e mulheres de 85 países dos cinco continentes estão reunidos desde o domingo (24) em Caracas, na Venezuela, para participar da Assembleia Internacional dos Povos. Nalu Faria nos informa sobre a importância e representatividade da atividades e sobre o ambiente que encontrou no país.
Uma certa vez Toni Blair dissera que não fazia falta ao Partido Trabalhista perder os operários, já que ganhava apoio nos “novos públicos”. Hollande disse algo parecido. Não deveriam se surpreender, portanto, que esses trabalhadores dissessem que não lhes fazia falta perder o PSF ou o Labour. No caso francês, a erosão da base social da esquerda política – um fenômeno transnacional – manifesta-se com traços muito peculiares. De fato, ao que parece, as classes populares não migraram para a direita. Votaram em algo que pensam dizer o programa da esquerda.
João Pedro Stedile, membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), escreve alguns apontamentos para ajudar a entender a crise geopolítica na Venezuela e a ofensiva dos Estados Unidos para desestabilizar o projeto bolivariano.
O fantasma do socialismo está de volta! Em meio a ascensão da extrema direita de Trump e Bolsonaro, Victor Marques, Doutor em Filosofia pela PUC-RS, fala sobre a nova onda socialista que está surgindo no mundo, principalmente nos EUA.
A principal batalha do momento no nosso continente é a da Venezuela. Se o governo Trump e seus aliados venezuelanos forem vitoriosos, as consequências políticas e econômicas para nossos povos serão terríveis e duradouras. Se o povo venezuelano resistir à agressão do imperialismo estadunidense, os povos de nossa região terão melhores condições para deter o processo pelo qual estamos voltando a ser o “quintal” dos EUA.
Prometendo a superação do bipartidarismo e do passado salvadorenho, se apresentando como sem ideologia e oposto à política tradicional, com uma campanha intensamente personalista (chegou a pedir que a sigla do seu partido não aparecesse nas cédulas eleitorais), Nayib Bukele venceu tanto o Arena quanto sua antiga agremiação FMLN (que obteve o seu pior resultado eleitoral desde a redemocratização).
“Considero um grande avanço a declaração emitida no Encontro de Paradigmas Emancipatórios em Havana pela Coordenação da Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo. Porque reafirma a necessidade de articularmos no continente uma luta dos movimentos sociais e organizações sociais em defesa da democracia, contra essa onda conservadora com características fascistas que nós enfrentamos hoje na região.” – Rafael Freire, Secretário na CSA
A Frente Brasil Popular, diante dos atentados à soberania nacional e à democracia da Venezuela por parte do governo dos Estados Unidos e do Brasil, manifesta seu apoio e solidariedade ao povo venezuelano. A Venezuela tem um presidente legitimamente eleito pelo voto popular, em 10 de maio de 2018 e se chama Nicolás Maduro.
Fazendo jus ao seu histórico, Bolsonaro mostrou que não tem nada a oferecer que não as bravatas de sempre.
Semana turbulenta no Reino Unido conforme se aproxima a data final para o país chegar a um acordo sobre sua saída da União Europeia, aprovado em um referendo em 2016 por uma pequena margem. Na última terça-feira (15) a proposta apresentada pelo governo da primeira-ministra Theresa May (Partido Conservador) foi rejeitada de forma contundente por 432 votos contrários e apenas 202 à favor, a maior derrota já sofrida por um governo na história da Grã-Bretanha.
Republicamos artigo do sociólogo Michael Löwy sobre os 80 anos da IV Internacional, da qual DS participou durante cerca de duas décadas. As contribuições de Ernest Mandel, Daniel Bensaïd, e tantos outros e outras continuam atuais. Viva o Internacionalismo!
Juan-Pablo Pallamar escreve sobre as recentes manifestações contra as reformas fiscais do governo de Emmanuel Macron.
As eleições de outubro ocorrerão numa situação inédita. Desde o fim do regime militar o Brasil não vive um momento de tantas indefinições. Essas indefinições vão do desempenho econômico ao
O sistema eleitoral de dois turnos, criado para barrar vitórias populares e permitir arranjos eleitorais na direita, exige de nós uma resposta unificada desde o primeiro turno e/ou o compromisso aberto e franco de identidade comum de programa e de apoio mútuo no segundo turno. Esse é o sentimento e a reivindicação dos movimentos sociais e dos lutadores sem partido que estão conosco nas frentes de luta.
“Agora, estamos voltando lentamente. A esquerda volta a estar unida, nas ruas, na luta. Isso está sendo recuperado. Agora, o mais importante é a consigna ‘Lula Livre’. É a consigna para que as coisas mudem”, diz Raul Pont em entrevista a Pedro Brieger.