Em tempos de pandemia da Covid-19 e de grandes incertezas quanto às medidas a serem tomadas para que a saúde dos brasileiros e brasileiras e da economia seja assegurada, o “GT – Mundos do Trabalho: Reformas”, do CESIT/IE/Unicamp, com a presente nota, traz elementos que contribuam para desnudar a falsa dicotomia entre preservar a vida via isolamento ou salvar a economia, bem como para a elaboração de políticas públicas que assegurem trabalho, renda e o direito à saúde e à vida.
A pandemia do Coronavírus escancara a incapacidade do capitalismo de resolver as crises social, econômica, política e sanitária, e com isso a necessidade de repensar o papel do Estado, de fortalecer o serviço público como instrumento fundamental da proteção social e por fim ao neoliberalismo.
Encontros virtuais acontecerão semanalmente, a partir do dia 15 de abril, com a discussão das obras As ruínas do neoliberalismo e A teoria da revolução no jovem Marx, de Wendy Brown e Michael Löwy, respectivamente. Inscreva-se!
Nesse período de pandemia do Covid 19, fica escancarado como o modelo neoliberal não enfrenta a crise e não promoverá qualquer política de redução das desigualdades. Ter uma renda emergencial com preferência para as mulheres é, no mínimo, uma obrigatoriedade.
O programa emergencial de Bolsonaro é muito ruim. Somado a medida anterior (MP 927/2020), que continua valendo, significa condenar os trabalhadores à fome e ao desemprego. Vamos lutar por todos os meios contra sua confirmação no Congresso com esse teor. E vamos tentar ser claros para te explicar o porquê.
Frente à grave crise nacional e à iminência de uma grande catástrofe social, é fundamental defender a vida e construir um caminho para a democracia e por um novo modelo
CSA agrupa série de medidas que estão sendo formuladas por muitas de suas filiadas em diversos países das Américas frente à crise atual.
Dirigentes partidários reafirmam a necessidade de convocação urgente do Diretório Nacional para que o Partido dos Trabalhadores venha somar-se às iniciativas políticas, democráticas, institucionais e jurídicas, que viabilizem o afastamento do presidente da República, retomando a ofensiva política, fortalecendo as ideias democráticas, solidárias, socialistas, no campo democrático-popular.
O governo, mais do que não combater adequadamente a pandemia, toma decisões que podem contribuir para sua disseminação.
O que gerou o coronavírus não foi a política, mas os remédios para seus impactos passam fundamentalmente por ela. E como quem não somente sonha, mas também organiza o sonho, afirmo com toda a certeza: salvaremos as vidas, os empregos e a política. Fora Bolsonaro!
Bolsonaro não pode ser responsabilizado pela ocorrência da pandemia de coronavírus, mas pode e deve ser responsabilizado por ações e omissões tomadas à frente do comando do país ante a crise de saúde.
FORA BOLSONARO é o grito impossível de calar! Basta deste irresponsável e genocida na presidência! Chega de desdém com a saúde pública! Chega de comportamento provocador e desumano frente às aflições do povo. O caráter anticiência, negador da razão, desse governo chegou a um novo limite e sua permanência significa a morte do povo. O Brasil precisa de um novo presidente eleito pelo povo e não pode aguentar mais três anos de destruição.
No instante em que a imprensa de todo mundo anuncia que os Estados Unidos ultrapassam a China no número de pessoas contaminadas pelo coronavírus e o país, sangrando pelo colapso
A pandemia que os povos de todo o mundo enfrentam hoje é um exemplo drástico dessas interdependências e da urgência de uma nova organização social. A pandemia escancara os males da austeridade, do predomínio da lógica de mercado e da precarização da vida, e exige respostas que são emblemáticas.
O que passamos por aqui se trata de um processo intenso de retrocessos econômicos, sociais e civilizatórios. A crise sanitária do coronavírus só nos confirma o nível destrutivo desta agenda neoliberal organizada por Bolsonaro, Guedes e Moro – como representantes do conjunto da política dos capitalistas e forças deste programa.